Comemorações no dia 30-04-2014

No dia 30 recepcionamos aproximadamente 600 alunos com ações socioeducativas de Educação Patrimonial que foram especialmente desenvolvidas para dar atendimento ao público convidado.

Recepção e Aquecimento Inespecífico

Após serem recepcionados pelas monitoras Letícia Sampaio e Cíntia Ray os convidados participaram do aquecimento inespecífico com a Educadora Patrimonial Jandira Neto. A Oficina visava mobilizar a energia vital da base do corpo em direção ao cérebro.

Oficina Mini Sítio

A Oficina do “Mini-Sítio”, desenvolvida para crianças até 6 anos de idade, foi sucesso total entre os “pequenos” pesquisadores. Os participantes, monitorados pelo Pesquisador Curumim André Kepler, puderam “escavar coisas” colocando literalmente a “mão na massa” à procura dos objetos enterrados anteriormente pela equipe.

Oficina Evolução Genética e Cultural do Homem Brasileiro

Oficina “Evolução Genética e Cultural do Homem Brasileiro” teve monitoria de William Cruz e incluiu informações relativas à ocupação pré-histórica da Baixada desde os povos sambaquianos, passando pelos tupiguaranis, europeus, africanos, chegando até os dias de hoje. Tudo isso através da visualização, hipotética, de uma escavação arqueológica de acordo com sua estratigrafia. Levando o público a perceber a evolução genética e cultural do nosso povo.

 

Oficina de Hip Hop

A Secretaria de Cultura de Belford Roxo esteve presente através da visita do Secretário de Cultura, Emerson Pires, e dos coordenadores de um grupo de hip hop, Ndy Rapper e Laliih, que desenvolvem um projeto cultural no município. O grupo contribuiu com o evento divertindo as crianças com sua dança e ritmo.

Oficina Sítio Jatobá 

O sítio apresentado foi evidenciado durante as aulas práticas da primeira turma do curso de pós-graduação em Arqueologia Brasileira. O arqueólogo Ricardo de Mello monitorou esta oficina que tem por objetivo apresentar ao público a metodologia de uma pesquisa arqueológica.

Oficina de Pinturas Corporais 

Os funcionários Marcondes Cavalcante e Douglas Santos monitoraram esta oficina cujo objetivo é a caracterização do público com pinturas tipicamente indígenas.

Oficina de Pintura Rupestre 

Esta oficina tem como premissa apresentar aos alunos (com idades até 08 anos) a forma de comunicação do homem pré-histórico. O monitor Geovani Dionísio ficou responsável pelo desenvolvimento. Após uma conversa com os participantes sobre a vida do homem brasileiro nas cavernas e seus hábitos em geral, os mesmos eram orientados a executar pinturas utilizando materiais e técnicas semelhantes (palitos, mãos e etc) aos povos do passado.

Oficina de Exibição de Vídeos

Com o vídeo “A Criança da Floresta” todos tiveram belos momentos de aprendizagem interativa, assistindo a este filme educativo especialmente escolhido para o dia.O filme narra o dia-a-dia de uma criança em uma aldeia indígena e foi monitorado por Rodrigo Rubens.

Exposição “IAB 53 Anos de Descobertas”

A área museal foi reformulada para a realização da exposição “IAB 53 Anos de Descobertas”,onde dentre outros objetos arqueológicos estava exposta a múmia Acauã de 3.500 anos e um conjunto de urna funerária encontradas no Sítio Arqueológico Dona Laura no município de Belford Roxo. A monitoria desta oficina ficou a cargo da arqueóloga Graziela Francisco.

Oficina de Cestarias 

O funcionário Sebastião Lopes monitorou a oficina de cestarias. Utilizando-se de fibras vegetais para confecção de trabalhos artesanais, o monitor interagiu com público presente e desenvolveu trabalhos como cestos, vasilhames e etc.

Visitação ao Laboratório 

No Laboratório do IAB, o público prestigiou a Reserva Técnica, totalmente reformulada, e conheceu a Exposição “Exposição Jardins Suspensos do Valongo – Da Glória ao Esquecimento, Um Lixão de 13 Mil Artefatos”. Através dos monitores (Marinuse Amaro, Claúdio Barbosa, Windson José, Bruno Lopes e Leandro Vinicius ) os participantes conheceram o acervo do IAB e a história do Jardins Suspenso do Valongo.

Outro destaque foi a visita à Exposição Eco Museu: “Vestígios Históricos da Tipografia Laemmert”. Esta visita foi monitorada por Adriano Moura, que trabalhou como auxiliar de campo nas pesquisas arqueológicas do sítio Inválidos, 123. Os participantes conheceram a história da primeira grande tipografia do Rio de Janeiro, cuja trajetória vem sendo detectada, camada a camada – na Rua dos Inválidos, 123, Centro, Rio de Janeiro, RJ – desde 2013.

E encerramos nossas atividades comemorativas fazendo das palavras do Professor Ondemar um único coro:

“Em nome do Instituto de Arqueologia Brasileira quero dizer que estamos muito honrados com a presença de todos aqui com a obra que cada um está fazendo, construindo e dizer também que é uma coisa muito boa saber que tem essa energia fluindo aqui na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, no Brasil. Então, que Deus ajude a todos nós e que a gente siga nossa missão, em frente, sempre agradecendo ao Deus que está em nós. Obrigado! “

Agradecemos imensamente a todos os nossos colaboradores que se imbuíram do espírito de união que cabe a uma equipe e dedicaram-se de “corpo e alma” às suas tarefas, tornando possível, com absoluta tranquilidade e leveza, a perfeita realização deste evento.

IAB 53 Anos – Conectando Culturas, Perpetuando Saberes:

Organização:

Comemorações no dia 29/04/2014: