Instituto reúne peças com milhares de anos de história
Acauã é uma menina com idade aparente de 10 anos, da tradição Una, grupo humano pré-histórico que habitou a região amazônica e se expandiu pelo Sudeste do País. O esqueleto foi encontrado em Unaí, Minas Gerais, na divisa com o Estado de Goiás.
Segundo a técnica Letícia Sampaio, há indícios de que a criança detinha posição de destaque na comunidade, já que foram encontrados com ela diversos artefatos – como adornos nos braços e um conjunto de arco e flecha. Ao lado do corpo, havia também o esqueleto de um macaco.
À época, era comum mortos serem enterrados com seus pertences. Acredita-se que o animal fosse o bicho de estimação da jovem.
Além da sede em Belford Roxo, o IAB ocupou por quase quatro décadas uma casa colonial em Del Castilho, zona norte do Rio, onde funcionou um centro de estudos.
Conhecida como Capão do Bispo, a construção do século 18 é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos jesuítas no século 16. O imóvel foi um dos primeiros tombamentos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com área de 6 mil m², havia sido cedido ao IAB em 1974. Hoje, a casa está sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Cultura, que quer restaurá-la para instalar um centro cultural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
HELOISA ARUTH STURM – Agência Estado