Livro sobre a Pré-História da Baixada já pode ser adquirido no Centro do Rio!

 Um pouco de muita coisa

 

Este livro é parte das publicações que visam divulgar os resultados das pesquisas arqueológicas e de divulgação desenvolvidas pelo Instituto de Arqueologia Brasileira – IAB entre 2009 e 2014 durante o monitoramento das obras e das escavações que acompanharam a implantação da Rodovia BR-493-RJ-109 – Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, nos 72 quilômetros que cortaram o estado nos Municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí, com ênfase na Pré-história da ocupação humana nas margens do Rio Guandu, na Baixada Fluminense.

Em 2009 foi aprovado no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan um amplo Programa com a seguinte denominação:

BR-493-RJ-109-Arco Metropolitano do Rio de Janeiro – Monitoramento Arqueológico das Obras da Estrada: salvamento ou resgate arqueológico dos sítios encontrados pelas prospecções arqueológicas; atividades de divulgação e estudos de patrimônio imaterial. 

Este Programa objetivava desenvolver pesquisas arqueológicas que tinham por meta da Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro-Seobras a obtenção da Licença de Instalação de Operação (LO) perante os órgãos de tutela, em atendimento às disposições legais da Portaria 230, de 2002, que regia o assunto.

Para o IAB foi a oportunidade de desenvolver com recursos humanos e financeiros o maior e melhor projeto de Arqueologia para a região da Baixada Fluminense, já que, até aquele momento, apenas sete sítios arqueológicos haviam sido registrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) do Iphan para esta região. (parte da apresentação do livro pelos seus autores).

Estas publicações – o livro e a cartilha abaixo descrita – só foram possíveis graças à Lei de Incentivo à Cultura patrocinada então pela CEDAE – Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro, a quem agradecemos ter considerado o nosso projeto de relevância para a Cultura.

 

Sobre a Cartilha de Educação Patrimonial

 

Quando as pesquisas arqueológicas são feitas para atender a obras de grande impacto no solo é mais importante ainda se pensar em ter a consciência e o foco na preservação do possível patrimônio envolvido no procedimento.

Foi assim que surgiu a necessidade de se criar um caminho para sensibilizar as pessoas quanto à necessidade da preservação do Patrimônio, seja ele Natural ou Cultural, Material ou Imaterial e assim foi determinado, como meio, o procedimento conhecido como Educação Patrimonial. 

E a melhor maneira que o Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB encontrou para traduzir esses valores foi aplicando, nas suas práticas de educação patrimonial, o método do Psicodrama Pedagógico que se desenvolve em quatro etapas: o aquecimento inespecífico, o aquecimento específico, a dramatização e o compartilhamento.

O objetivo do método é tentar fazer compreender, os envolvidos no processo, a relevância da descoberta para a sociedade como um todo e que se encontra descrito didaticamente nessa Cartilha a qual desejamos torne-se importante instrumento de capacitação de valorização real da nossa Memória.

A cartilha de Educação Patrimonial é acompanhada de um CD contendo duas revistas eletrônicas; uma sobre as pesquisas arqueológicas do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, outra com os trabalhos de educação patrimonial que foram aplicados em 234 escolas da Baixada e um filme sobre o Patrimônio Cultural Imaterial de algumas cidades da Baixada Fluminense, mais um jogo da memória com figuras de patrimônios desenhados por estudantes dessas escolas.

   

 As publicações estão disponibilizadas para serem adquiridas na banca de jornal situada na Av. Almirante Barroso à altura do nº 25 em frente à Caixa Cultural no Centro do Rio de Janeiro-RJ por R$ 60,00 o livro e R$ 30,00 a cartilha.

Também poderão ser adquiridos na sede do IAB em Santa Tereza-Belford Roxo-RJ.

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