Projeto para contextualização Arqueológica, Etno-histórica, Prospecção Intensiva e Educação Patrimonial do Corredor Viário Transolímpica.

Educação Patrimonial

O corredor viário Transolimpica atravessou trechos densamente povoados desde épocas pretéritas. Ocupações vinculadas aos grupos sambaquieiros, na região da Barra da Tijuca – bem como assentamentos humanos integrantes do período colonial e pós-colonial – estabeleceram-se nas áreas férteis e favoráveis ao estabelecimento da economia agrícolas comuns ao período – os Engenhos e Fazendas.

Alguns destes vestígios podem ter sido identificados, visto o registro de três sítios arqueológicos na área diretamente impactada do empreendimento: Jardim da Saudade I e II e Sítio do Botto.

Para que pudessem fornecer maiores informações a respeito deste passado foram recomendadas escavações mais intensivas visando colaborar com a arqueologia e a história local.

Diante das evidências identificadas com a Prospecção Arqueológica concluiu-se pelo alto potencial arqueológico da área. Desta forma, considera-se, necessário o desenvolvimento de um Programa de Resgate Arqueológico, conforme estabelecido na Portaria IPHAN 230/2002, enquadrado nos parâmetros da Portaria IPHAN 07/1988.

O mesmo deverá abranger tanto o Resgate dos sítios identificados, bem como o monitoramento arqueológico tanto nos trechos em que não puderam ser prospeccionados nesta etapa de pesquisa, quanto naquelas em que se encontravam até o presente momento, ocupadas.

A Educação Patrimonial consta entre as atividades previstas em pacote de trabalho do Contrato celebrado entre a MRS Estudos Ambientais e o Instituto de Arqueologia Brasileira, para execução do Projeto para contextualização Arqueológica, Etno-histórica, Prospecção Intensiva e Educação Patrimonial do Corredor Viário Transolímpica.

Estão aqui sintetizadas as atividades de mobilização da equipe de campo, do trabalho de coordenação para o estabelecimento das bases práticas para a execução das tarefas e responsabilidades assumidas por este Instituto e da distribuição do material paradidático (informativo impresso) executadas em campo na semana 03 a 06 de dezembro de 2012). Cabe ressaltar que tais atividades visam atender às disposições legais previstas no Artigo 7º da Portaria do IPHAN de número 230 de 17 de dezembro de 2002, que prevê “no desenvolvimento dos estudos arqueológicos em todas as suas fases… devem ser previstos programas de Educação Patrimonial com os empreendedores, tanto nos contratos quanto nos cronogramas”. 

Como previsto no projeto enviado ao Iphan e por este aprovado, as atividades de Educação Patrimonial tiveram suas ações dirigidas para o público leigo da vizinhança do empreendimento e foram baseadas em dados científicos levantados sobre a ocupação humana da área indicada. Sua proposta consistiu na necessidade da transmissão de informações que levassem à preservação da memória e identidade do patrimônio cultural da localidade em questão, da cidade do Rio de Janeiro e quiçá do país. Estas ações tiveram em vista não só assegurar o fiel cumprimento das exigências da legislação específica, mas em especial possibilitar a real contribuição para novas descobertas no campo da arqueologia e o compartilhamento das mesmas com o público leigo, seu real detentor.

Foi criado um informativo impresso que contivesse dados sobre a importância da ocupação humana pré-histórica e histórica da região a ser (à época) utilizada para implantação das obras do Corredor Viário Transolímpica.  Este continha, de modo simples, os temas relacionados aos conceitos do que versa a arqueologia.

Após a aprovação do empreendedor, o material foi impresso em uma tiragem de 15 mil exemplares.

Tão logo saiu publicada no D.O.U a portaria de autorização para a pesquisa interventiva de arqueologia, a equipe de Educação Patrimonial foi mobilizada para executar o trabalho de campo em concomitância com o trabalho de prospecção.

Esta atividade realizou a distribuição do informativo nas escolas que se encontram no entorno do empreendimento da Transolímpica (37 entre municipais, estaduais e particulares) – e, em especial, onde foram localizados sítios arqueológicos os quais foram devidamente recomendados os seus resgates antes do que seria a próxima etapa de implantação do empreendimento – e cobriu um raio de 1,5 km entre a Área de Impacto Direto (AID) onde o Corredor Viário passaria. A meta era tornar cada aluno um agente multiplicador, considerando que, ao levar para sua família um jornal informativo, poder-se-ia atingir cerca de 40 mil pessoas (considerando o número de pessoas média por família e vizinhos de contato).

Assim sendo, a equipe dirigiu-se às escolas inicialmente identificadas na área da pesquisa e demais que compunham o espectro educacional da região em questão.

Lista das escolas visitadas.

  1. Centro Educacional de Saúde Ribeiro dos Santos
  2. Escola Municipal Marechal Thaumaturgo de Azevedo
  3. Centro Educacional Pinheiro Ramos
  4. Escola Municipal General Carlos Caetano Miragaia
  5. Escola Municipal PM Flávio Martins Albuquerque
  6. Colégio Santa Mônica
  7. Escola Municipal Visconde de Porto Seguro
  8. Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht
  9. Centro Educacional Miranda
  10. Escola Municipal Governador Carlos Lacerda
  11. Colégio Marques Rodrigues – Unidade Sulacap
  12. Colégio Baronesa Da Taquara
  13. Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco
  14. Colégio Estadual Eunice Weaver
  15. Centro Educacional Macedo Silva
  16. Escola Municipal Pedro Américo
  17. Colégio São João de Deus
  18. Escola Municipal Gastão Monteiro Moutinho
  19. Jardim Escola Viver E Criar
  20. Educandário Parque Dos Anjos
  21. Jardim Escola Zig-Zag
  22. Escola Municipal Vitor Meireles
  23. Jardim Escola Pintando O Sete
  24. Centro Educacional Mendes Zane
  25. Escola Municipal Ramiz Galvão
  26. Colégio Mallet
  27. Escola Municipal Silveira Sampaio
  28. Colégio Spezani Fonseca
  29. Centro Educacional Arminda Barbosa
  30. Sociedade Educacional Rodrigues Mendonça
  31. CIEP Pablo Neruda
  32. Escola Municipal Churchill
  33. Colégio-Curso Tamandaré (Unidade Taquara)
  34. Escola Municipal Mário Casasanta
  35. CIEP Compositor Donga
  36. Colégio Estadual Madre Tereza De Calcutá
  37. Lar De Frei Luiz

Centro Educacional Pinheiro Ramos

Primeira escola a ser visitada pela equipe de Educação Patrimonial. O projeto foi muito bem recebido pela coordenadora educacional Letícia Ramos. Nesta, foram entregues 160 unidades do jornal informativo.

Escola Municipal PM Flávio Martins Albuquerque

Nesta escola fomos recebidos pela secretária da escola Taiane Carolina foram entregues 235 unidades do jornal informativo.

Escola Municipal Visconde de Porto Seguro

Nesta fomos recebidos muito atenciosamente pela sua Diretora Sonia Jardim. Foram entregues 100 jornais para seus alunos.

C.E. Pinheiro Ramos E. M. Flávio M. Albuquerque E. M. Visc. de Porto Seguro

Colégio Marques Rodrigues

Por se encontrar em Conselho de Classe, a direção do Colégio Marques Rodrigues não pode receber os educadores patrimoniais, mas encarregou a secretaria da escola de receber o material para distribuir entre os alunos no dia seguinte. Com a secretária Kessia Sampaio (que não quis tirar foto), foram deixadas 400 unidades do jornal.

Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco

Fomos recebidos pelo seu Diretor, professor Aluísio Pereira, que muito se interessou pelo trabalho. Nesta escola foram entregues 530 jornais aos seus alunos.

Colégio São João de Deus

A equipe foi muito bem recebida pela coordenadora pedagógica e pela secretária da escola Salete Santos. Ambas demonstraram muito interesse pelo trabalho realizado e esperam continuidade das atividades advindas no futuro do projeto de resgates arqueológicos. Neste colégio foram deixadas 150 exemplares do jornal para serem entregues aos alunos.

Colégio Marques Rodrigues E. M. Humberto A. C. Branco Colégio S. João de Deus

Jardim Escola Viver e Criar

Recebidos de modo simpático pela senhora Jurema (que não quis fornecer seu sobrenome e nem tirar foto) o Jardim Escola Viver e Criar recebeu 200 unidades do material para seus alunos.

Jardim Escola Zig-Zag

A Diretora do Jardim Escola Zig-Zag, Geane Costa atendeu a equipe de educadores patrimoniais com muita atenção e carinho, gostou bastante do material; recebeu 32 unidades do jornal.

Jardim Escola Pintando O Sete

Nesta escola, a equipe foi recebida pela funcionária Rosane Carvalho com bastante atenção. Não havia alunos no momento da entrega, sendo deixados 52 jornais para serem distribuídos no dia seguinte.

J. E. Viver e Criar J. E. Zig-zag J. E. Pintando o Sete

Escola Municipal Silveira Sampaio

Nesta escola, a equipe foi muito bem recebida pelo Diretor o professor Roberto Prata, que ficou bastante admirado pelo tipo de trabalho proposto e logo se interessou pela entrega do material aos seus alunos. Infelizmente, como metade destes já estava de férias, só foi possível entregar 550 unidades no local.

Centro Educacional Arminda Barbosa

Esta escola particular é bem pequena, mas recebeu 50 unidades para seus alunos. A equipe foi recebida com muito carinho pela Secretária Lúcia Maria, que se desculpou pelo fato da direção estar em reunião e não poder nos dar atenção. Quando a Educadora Patrimonial Letícia Sampaio explicou o projeto, houve grande interesse em entregar os jornais para os alunos e deixar alguns no acervo da escola.

CIEP Pablo Neruda

Neste CIEP, fomos recebidos com muita atenção pela sua Secretária Josilene de Almeida. Esta levou a proposta até a Coordenadora Pedagógica Kátia Regina, dando total apoio à proposta. Como a maioria dos alunos já estava de férias, esta decidiu ficar com o material para entregar aos que estavam de recuperação e também aos pais de alunos que ainda viriam para a última reunião de pais e mestres. Foram entregues 680 unidades nesta escola.

E. M. Silveira Sampaio C. E. Arminda Barbosa CIEP Pablo Neruda

Colégio-Curso Tamandaré (Unidade Taquara)

Neste colégio, após um longo período de espera, o Coordenador Pedagógico Robson (não quis fornecer o sobrenome) atendeu a equipe e aceitou ficar com jornais para entrega posterior, mas não quis tirar foto com a equipe. Como os alunos ainda não estavam de férias foi possível alcançar toda a escola com a entrega de 500 unidades.

CIEP Compositor Donga

A equipe de Educação Patrimonial foi recebida com muita atenção e carinho neste CIEP. A Coordenadora Pedagógica Viviane Ogeda lamentou o fato de que a maioria de seus alunos já se encontrarem em férias, mas mesmo assim ficou com 150 unidades do material para entregar àqueles que ficaram em recuperação. Entusiasmada levantou a possibilidade de levar seus alunos ao Instituto de Arqueologia Brasileira para visitação.

Escola Municipal Marechal Thaumaturgo de Azevedo

Nesta escola a equipe também foi muito bem recebida pela Coordenadora Pedagógica Júlia Guerra que aceitou ficar com o material e adorou o fato de a escola ter sido contemplada com o projeto. Nela foram entregues 200 unidades do informativo.

C.C. Tamandaré CIEP Comp. Donga E. M. Mal. T. Azevedo

Escola Municipal General Carlos Caetano Miragaia

Quem recebeu a equipe nesta escola foi sua Diretora, a professora Sara Guedes, que se interessou muito pelo material e permitiu a entrega de 500 unidades para seus alunos. Mas não consentiu tirar fotos para registro.

Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht

A Coordenadora Pedagógica Márcia Soares recebeu a equipe muito bem e se declarou admirada com o trabalho desenvolvido neste projeto. Como o colégio possui um grande número de alunos foram entregues 2000 unidades do informativo para quem estava presente e para serem distribuídos aos demais, posteriormente.

Escola Municipal Governador Carlos Lacerda

A recepção da equipe pela Escola Municipal Governador Carlos Lacerda foi uma das melhores. Conforme foram ouvindo falar das propostas do projeto se mostraram bem interessados. A Diretora Adjunta, Professora Dora Conceição, ficou encantada com o trabalho desenvolvido e demonstrou muito empenho em formar parcerias com o Instituto de Arqueologia Brasileira no sentido de trazer para os alunos o interesse pela escolha da profissão de arqueólogo. Ali foram entregues 750 exemplares do jornal.

E.M. Gal. Carlos C. Miragaia C.E. Brg° Schorcht E.M. Gov. C. Lacerda

Colégio Estadual Eunice Weaver

Neste colégio a equipe foi recebida pela Diretora Terezinha e pela coordenadora pedagógica Clarice Maria – que não quiseram fornecer os sobrenomes, mas compreenderam a importância do material produzido. Foram entregues 750 unidades do jornal.

Escola Municipal Pedro Américo

A equipe foi recebida muito atenciosamente pela Diretora da escola, professora Sandra Mara Paes a qual recebeu 400 unidades do material.

Colégio Santa Mônica

No Colégio Santa Mônica, importante colégio particular pertencente a uma rede educacional, a recepcionista não permitiu que os educadores patrimoniais falassem com a Diretora ou qualquer coordenador alegando que aquela estava ocupada e não havia outra pessoa que pudesse atender.

C. E. Eunice Weaver E.M. Pedro Américo Colégio Santa Mônica

Colégio Baronesa 

Também não recebeu a equipe, alegando que a direção estava em reunião.

Escola Municipal Gastão Monteiro Moutinho

Nesta escola, a equipe foi muito bem recebida pela sua Diretora à professora Patrícia Regina de Assis (não quis ser fotografada). Foram entregues 250 unidades do jornal.

Escola Municipal Vitor Meireles

A Diretora da escola professora Rosimeri da Silva nos recebeu muito bem e gostou muito do material paradidático. Deixamos ali 600 informativos.

Colégio Baronesa E.M. Gastão M. Moutinho E. M. Vítor Meireles

Centro Educacional Mendes Zane

Neste colégio particular fomos recebidos pela sua Diretora, a Professora Adriana Zane. Como os alunos já estavam de férias, o material foi deixado com a Secretária Marluce Souza para ser entregue posteriormente aos alunos. Foram deixadas 100 unidades.

Colégio Mallet

A professora Terezinha (que não forneceu seu sobrenome), Diretora da escola, recebeu a equipe de Educação Patrimonial e elogiou muito o trabalho apresentado, ressaltando a importância desse tipo de atividade para a conscientização da população. Ao fim da entrevista foram entregues 100 unidades do jornal.

Colégio Spezani Fonseca

Neste colégio fomos recebidos pela Coordenadora Pedagógica Rachel Moura, que disse ter gostado muito do trabalho proposto. Foram abordados assuntos como Arqueologia e Educação Patrimonial durante a entrevista com esta. Ao final 180 jornais foram entregues para os alunos e funcionários do colégio.

C. E. Mendes Zane Colégio Mallet Colégio Spezani Fonseca

Sociedade Educacional Rodrigues Mendonça

Fomos atendidos pela secretária da escola Vanessa Rodrigues que, bastante simpática, explicou que alguns dos alunos já estavam de férias e, por esse motivo, bastavam ser deixados apenas 250 jornais.

 Escola Municipal Churchill

Nesta escola fomos recebidos pela Diretora Adjunta, professora Arlene dos Santos que se mostrou impressionada com o trabalho e, como a escola já havia entrado em período de férias, ficou com 250 unidades do material para entregar aos seus alunos.

Escola Municipal Mário Casasanta

Nesta escola sua Diretora, Denise Rodrigues, foi quem nos recebeu e demonstrou muito interesse pelo projeto. Disse ter gostado do material e também ficou lisonjeada pelo fato de a escola ter sido contemplada. Também em férias ficou com 250 unidades para entregar aos alunos posteriormente.

S. E. Rodrigues Mendonça E. M. Churchill E. M. Mario Casasanta

Colégio Estadual Madre Tereza de Calcutá

Nesta escola a orientação dada pela direção (que disse não poder receber a equipe naquele momento), foi a de se deixar o material na portaria para ser entregue ao aluno na saída já que a escola ainda não estava de férias. A quantidade solicitada foi de 1500 exemplares.

Educandário Parque dos Anjos

Como os alunos já estavam de férias a secretária da escola Vilaine não quis ficar com o material para posterior entrega.

Escola Municipal Ramiz Galvão

Fomos recebidos pela secretária da escola Luiza Maurilha (que não quis tirar foto). A diretora se desculpou por não nos atender, pois estava em reunião de conselho de classe, mas autorizou que fossem deixadas 300 unidades do material para serem entregues aos alunos.

C.E. Me. Tereza de Calcutá E. Parque dos Anjos E. M. Ramiz Galvão

Centro Educacional de Saúde Ribeiro dos Santos

Segundo informações a escola está fechada há um ano e no local funciona uma loja de móveis e uma clínica odontológica. Não foi possível fotografar a frente da escola por conta de dificuldades de acesso ao local.

Centro Educacional Miranda

A Diretora não quis atender a equipe alegando estar ocupada no momento.

Centro Educacional Macedo Silva

A escola encontrava-se fechada, pois os alunos já estavam em período de férias escolares.

Lar de Frei Luiz

Embora estivesse cotada para receber a visitação com entrega de material, por se tratar de uma Clínica de Reabilitação e não de uma escola não foi possível concluir o procedimento. A direção foi procurada e alegou possuir protocolos especiais para entrada de materiais alheios ao tratamento de saúde na unidade.

C. E. Miranda C. E. Macedo Silva Lar de Frei Luiz (foto:internet)

Considerações

Ao se realizar atividades de Educação Patrimonial em uma comunidade ou grupo, pretende-se iniciar um processo permanente e sistematizado de descobertas pessoais e coletivas, voltadas para a importância de seu patrimônio local como fonte primeira de inspiração para outros olhares. Acreditamos que é a partir da experiência de contato direto com objeto patrimonial significativo para si mesmo, que os sujeitos (crianças ou adultos) despertam para uma busca ativa de conhecimento, de apropriação e de valorização de sua herança cultural. Neste sentido, este tipo de trabalho visa encetar essa “capacitação” no indivíduo para que faça um melhor usufruto destes bens de modo que este venha, a partir daqueles, gerar uma nova produção de conhecimentos em uma ação contínua de criação cultural.

É com base nesta apropriação consciente de seu patrimônio que as comunidades iniciam os processos de preservação sustentável desses bens e fortalecem sentimentos próprios de identidade e cidadania.

Assim sendo, a Educação Patrimonial de um grupo é, segundo Maria de Lourdes Horta, um “instrumento de alfabetização cultural que possibilita ao individuo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal do universo em que está inserido” – (Guia Básico de Educação Patrimonial. pag. 6).

Com este propósito, a finalização desta fase da pesquisa se deu podendo-se observar que em todas as escolas visitadas houve diferentes manifestações de sentimentos, mas predominou o reconhecimento de cada diretor, coordenador pedagógico, professor, secretária, entre outros, referente ao projeto e ao material que ali estava sendo entregue.

Dos 15 mil exemplares impressos do Jornal INFOARQUEOLOGIA foram distribuídos 12.084 (doze mil e oitenta quatro) unidades nesta jornada e atingiram todos os bairros cujas escolas foram selecionadas por se encontrarem na área afetada diretamente pelo empreendimento.

Equipe

Coordenadora da  Educação Patrimonial: Jandira Neto

Coordenação Operacional: Arqueóloga Marcelle Mandarino

Comunicadora Social Auxiliar Técnica em Ed. Patrimonial – Leticia Sampaio

Designer/ fotografias Auxiliar Técnico de Edu. Patrimonial – William Cruz

Auxiliar Técnico de Ed. Patrimonial – Alex Souza

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