Aditivo ao Contrato 020 /2014 – Processamento do Material Arqueológico do Porto Maravilha – Fase I

Após o processamento de 441 m3 de material oriundo da coleta de campo realizada pela equipe da arqueóloga Dra. Tania Lima do Museu Nacional no Projeto Porto Maravilha Fase I que escavou a Região do Porto do Valongo entre 2010/2011 o Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB finalizou a Curadoria e análise básica do acervo (limpeza, classificação, categorização, identificação e guarda do material) depois de 12 meses de exaustivo trabalho.

Com o fantástico resultado inventariado de 1.472.000 de artefatos, isso mesmo, um milhão, quatrocentos e setenta dois mil artefatos inventariados, o IAB continuará cuidando do acervo, por haver sido pelo IRPH (Instituto Rio-Patrimônio) aditivado o Contrato por mais doze meses, objetivando o desenvolvimento do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana e a segurança do acervo.

Assim, desde o final de 2015 a equipe do Instituto de Arqueologia Brasileira vem dando cumprimento aos compromissos estabelecidos de comum acordo com a CDURP, apesar das dificuldades de caráter administrativo-financeiro típicas do inicio da gestão de cada ano administrativo governamental.

Finalmente em fevereiro de 2016 o Aditivo ao Contrato, foi implementado, dando sequência às atividades de Manutenção do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana – LAAU.

Algumas ações que estão sendo continuadas:

Revisão de catalogação. Este foi um dos acordos firmados entre o IAB e o Iphan em agosto de 2015, quando diante do grande número de artefatos tornou-se necessário fazer um plano B de contingência para atender a catalogação naquele momento.  Esta revisão visa “fazer um pente fino” em todo o trabalho, de modo a garantir a integridade do acervo já catalogado.

Outra ação importante que está sendo executada é a de comparar os dados do Relatório Final da Pesquisa de Campo, de autoria da Drª. Tania Andrade Lima, com os dados do Relatório Final da Curadoria Laboratorial. Novas interpretações estão surgindo o que certamente trará novas luzes ao acervo.

Outra noticia boa é a de que, apesar de ainda não termos ainda a autorização do Ministério Público para divulgação dos dados de modo amplo, a equipe de Educação Patrimonial do IAB pretende desenvolver um dia de ação socioeducativa voltada para as comunidades circunvizinhas ao Galpão B por mês. A ideia é manter viva a proposta do LAAU.