IV Turma – Aulas de Julho – O que é Arqueologia de Líticos?

Nos dias 25 e 26 de e julho, o geólogo e arqueólogo Ulisses Penha, de Belo Horizonte, esteve na sede do IAB-Instituto de Arqueologia Brasileira, em Belford Roxo, onde ministrou aulas para os atuais 28 alunos da quarta turma de pós-graduação da Faculdade Redentor que é realizado no campus desta instituição.
Para ser arqueólogo é preciso ter conhecimentos de natureza teórica e prática a respeito do passado dos nossos ancestrais. Para adquirir este conhecimento e tentar compreender como viviam as pessoas no passado, o arqueólogo estuda os vestígios deixados por eles no solo (enterrados ou não), como instrumentos feitos de pedra, madeira, ossos, metal ou conchas, carvões de fogueiras onde cozinharam ou se aqueceram do frio, pinturas feitas em paredes rochosas, cachimbos, adornos corporais de pedra, concha ou osso, cerâmicas (vasos, urnas funerárias), sepultamentos, restos de alimentos (ossos, milho, feijão, sementes, coquinhos), amontoados de conchas, pedras, restos de alimentos e esqueletos (os sambaquis), entre outras evidências.
No último curso do IAB, o assunto abordado foi o que se denomina indústrias líticas, que é o conjunto de vestígios humanos de pedra encontrados nos sítios arqueológicos, estudados de forma a entender como eles eram feitos. Os artefatos de pedra mais antigos conhecidos são africanos e têm idade superior a 2 milhões e quinhentos mil anos, tendo sido elaborados por espécies animais não humanas, porém que já caminhavam sobre duas pernas, como nós. No Brasil, os instrumentos de pedra mais recuados no tempo, e que foram encontrados associados a esqueletos humanos, foram datados em 11.500 anos de idade, em Minas Gerais, época em que nas áreas de vegetação aberta como o cerrado também existiam tatus-gigantes, bichos-preguiças gigantes e os tigres dente-de-sabre. Já os artefatos de pedra que ocorrem nas camadas mais profundas dos sambaquis do litoral brasileiro têm idade conhecida de 7.000 anos. Essas constatações, e outras estudadas pela Arqueologia, comprovam que o Brasil já era habitado há milhares de anos antes dos europeus aqui chegarem.
Os instrumentos de pedra eram usados para furar, caçar, raspar madeiras, bambus e ossos, desossar e descarnar animais, preparar instrumentos de fibra e de madeira, escavar o solo, fazer pinturas em paredões de pedra e nos próprios corpos (neste caso, tintas extraídas de certas pedras), fazer objetos para serem apreciados (“obras de arte” ou “de prestígio social”), por exemplo. Em função dos tipos destes instrumentos, e dos outros vestígios arqueológicos que ocorrem juntos a eles, é possível termos um entendimento, ainda que apenas aproximado, sobre os modos de vida dessas populações.
Por Ulisses Penha, professor do IAB
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Carta aberta da área Antropologia/Arqueologia em defesa da pós-graduação

Carta aberta da área Antropologia/Arqueologia em defesa da pós-graduação no Brasil
Há mais de uma década o país vem investindo numa política de valorização dos programas de pós-graduação e de expansão das universidades públicas brasileiras. Consideramos essa política, que se refletiu em dotações crescentes de recursos, parte de uma açãoestratégica que associa produção de conhecimento ao desenvolvimento social, econômico e cultural do país, de modo autônomo e consistente. A expansão das pós-graduações é parte da democratização do acesso ao ensino superior, com ampliação de vagas e a implementação de cotas em várias universidades públicas. Esta ação inegavelmente transformou o perfil das universidades brasileiras e de seus programas de pós-graduação.
Na contramão deste processo recebemos estarrecidos as notícias de cortes na ordem de 47% dos recursos para as universidades e a redução drástica das verbas da CAPES, em nome do ajuste fiscal. Estamos no final do primeiro semestre letivo sem que tenha sido repassado qualquer recurso de custeio ou de infraestrutura referente ao exercício de 2015 para os programas de pós-graduação. O impactodistojá se faz sentir: programas de excelência prestes a fecharem as portas, projetos de pesquisas interrompidos,, compras de equipamentos e materiais para laboratório ede livros suspensas, defesas de mestrado e doutorado adiadas por falta de recursos para a compra de passagens aéreas para composição de suas bancas, suspensão da divulgação de resultados de pesquisas devido ao corte de recursos para publicações e participação em eventos científicos. Interrompe-se, assim, o ciclo de crescimento e expansão, construído ao longo de mais de uma década, com consequências nefastas que serão aprofundadas a médio e longo prazo, como adiminuição das vagas para novos pós-graduandos e o retrocesso da internacionalização da pós-graduação brasileira.
Consideramos inadmissível que seja a educação a pagar tão duramente a conta do ajuste fiscal. O ensino superior público e de qualidade, bem como a pesquisa científica, são áreas essenciais para a construção de uma nação verdadeiramente democrática. Que a pátria educadora seja mais do que um slogan e se torne de fato um compromisso em priorizar o a educação pública em todos os níveis, sem corte de orçamentos, com transparência na distribuição de recursos e continuidade em relação aos patamares conquistados até o presente.
02 de Julho de 2015
Adriana Facina – coordenadora PPGAS/Museu Nacional/UFRJ
Andréa de Souza Lobo – coordenadora PPGAS/UnB
BriceSogbossi – coordenador PPGA/UFS
Camilo Braz – coordenador PPGAS/UFG
Carlos Alberto Steil – coordenador PPGAS/UFRGS
EdvigesIoris- coordenadora PPGAS/UFSC
Elisete Schwade – coordenadora PPGAS/UFRN
Fernanda Areas Peixoto – coordenadora PPGAS/USP
Geraldo Andrello – coordenador PPGAS/UFSCar
João Martinho – coordenador PPGA/UFPB
Jorge Eremites – coordenador adjunto de área Antropologia/Arqueologia CAPES
Loredana Ribeiro – coordenadoraPPGAnt/UFPel
Moisés Lopes – coordenador PPGAS/UFMT
Nádia Meinerz – coordenadora PPGAS/UFAL
Omar Thomaz – coordenador PPGA/UNICAMP
Parry Scott – coordenador de área Antropologia/Arqueologia CAPES
Paulo Mello – coordenador PROARQ/UFES
Rita Scheel-Ybert – coordenadora PPGArq/Museu Nacional/UFRJ
Sidney Silva – coordenador PPGAS/UFAM
Protegido: Saberes da Cultura Imaterial de Paracatu – MG

Não há resumo por ser um post protegido.
Estudos de evolução humana na USP estão ameaçados de extinção

O Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos (LEEH), do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do IB-USP, foi por mim criado em 1994. Até hoje é o único laboratório da América do Sul a pesquisar a evolução humana sob uma perspectiva paleoantropológica, portanto, interdisciplinar por definição.
Nossa pesquisa de maior destaque refere-se a Luzia, a primeira americana, que se tornou o ícone da pré-história brasileira. Hoje, o Laboratório desenvolve mais de dez projetos de pesquisa em parceria com diversas instituições do Brasil e do exterior.
Recentemente, deu início a um projeto paleoantropológico na Jordânia, buscando nossos ancestrais que há 2 milhões de anos se expandiram da África para o Oriente e para a Europa. Essa é a primeira vez que cientistas brasileiros estabelecem um projeto paleoantropológico fora do país.
O LEEH-USP também se dedica freneticamente à divulgação do conhecimento da evolução humana para o público leigo, numa cruzada significativa contra a expansão do criacionismo no país. Entre essas atividades destaca-se a exposição “Do macaco ao homem”, recentemente implantada no Catavento Cultural, financiada pelo CNPq e pelo próprio Catavento, que consumiu recursos da ordem de um milhão de Reais.
O LEEH também é o fiel depositário junto ao IPHAN e ao IBAMA de coleções arqueológicas e paleontológicas referentes aos primeiros americanos, destacando-se aí a maior coleção de esqueletos desses primeiros colonizadores do continente. Possui ainda uma infraestrutura física invejável, que não deixa nada a dever a instituições congêneres no exterior. Nos últimos dez anos só a FAPESP injetou cerca de dois milhões de dólares nessa infraestrutura e nos projetos que desenvolvemos.
Mas tudo isso está ameaçado de extinção. Com minha aposentadoria em futuro próximo não há a menor possibilidade de que seja contratado um docente para assumir o laboratório. Isto se deve a duas razões complementares: por um lado, a reitoria atual não está provendo novas vagas de docente e por outro, mesmo que ela o faça, nada garante que o Departamento de Genética e Biologia Evolutiva aloque essa vaga para a área da Antropologia Biológica.
O departamento é majoritariamente constituído por geneticistas humanos, grupo de excelência, mas que têm enorme dificuldade de entender que nossa área envolve três campos do conhecimento: antropologia, arqueologia e biologia evolutiva. Esse é o preço real que se paga na USP por ser de fato interdisciplinar.
Se você se simpatiza com minha causa, por favor envie mensagens para o reitor da universidade Marco Antônio Zago (marazago@usp.br), com cópia para o vice-reitor Vahan Agopyan (vahan.agopyan@poli.usp.br) e para o chefe do Departamento de Genética e Biologia evolutiva Luis Neto (nettoles@ib.usp.br) Só a pressão social poderá evitar que o Brasil perca esse matrimônio material e imaterial que foi construído a duras penas nos últimos 25 anos. Walter Neves, Professor Titular (waneves@ib.usp.br).
IV Turma – Aulas de junho

E no Curso da Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor, que é administrado nas instalações do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, a Professora Sheila Mendonça prosseguiu com o módulo sobre bioarqueologia para a IV Turma.
Segue o resumo das aulas por ela mesma, a Professora Sheila.
“As aulas versaram sobre o conceito de bioarqueologia e sua relação com a arqueologia; sobre a história de remanescentes de corpos humanos no Brasil até chegarmos aos estudos bioarqueológicos como são desenvolvidos hoje. A seguir passamos a discutir arqueologia funerária e a importância de conhecer mais a etnografia e etnologia para ter modelos interpretativos para a nossa arqueologia funerária.
Discutida a importância de abordar estrategicamente e planejadamente as estruturas funerárias, os alunos viram um filme demonstrando a escavação de um sepultamento sambaqui no Brasil. Finalmente foram demonstrados diferentes aspectos da análise de ossos e dentes humanos, de interesse para a bioarqueologia, com auxílio de imagens e material arqueológico disponível no laboratório”.
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IV Turma – Aulas de Maio

Sábado 23 de maio os alunos do Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor, que se desenvolve nas instalações do IAB, finalizaram a etapa de práticas de campo reorganizando o sítio-escola, (escavado durante as aulas) para o aprendizado da próxima turma. Ao final do processo o Professor Ondemar Dias reiterou as orientações e tirou as dúvidas. Em seguida as equipes trabalharam na finalização do relatório desta etapa sob a orientação dos monitores Jandira Neto e Rhuam Souza.
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No domingo durante a aula de bioarqueologia foi a vez de a Drª Sheila Mendonça guiar os alunos nas principais questões a serem abordadas quando forem encontrados sítios com restos humanos na forma de evidências macroscópicas como corpos mumificados, ossos e dentes, ou na forma de evidências microscópicas a serem coletadas visando análise em laboratórios especializados.
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IV Turma – Aulas de Abril

Finalizadas as aulas de práticas de campo para os alunos da IV Turma do Curso de pós-graduação em arqueologia da Faculdade Redentor que estão inseridas no módulo “Planejamento e Teoria da Pesquisa Arqueológica”, dentro da disciplina “Bases Teóricas e Metodológicas da Pesquisa Arqueológica” coordenada pelo professor Ondemar Dias e que são ministradas no campus do sítio-escola do Instituto de Arqueologia Brasileira.
Durante as práticas de escavação no sítio-escola os alunos foram orientados para estudos da localização por GPS para definição das coordenadas geográficas do sítio, a setorização para início das escavações, a estratigrafia e as técnicas para elaboração das plantas dos mesmos, seguidos do resgate e curadoria do material encontrado, o que os prepara para as próximas etapas do módulo: “Coleta de Dados – Pesquisa de Campo” que se iniciará em maio próximo.
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IAB Comemora 54 Anos da Sua Fundação!

A abertura para a celebração dos 54 anos de fundação do IAB começou com a fala da Jandira Neto comunicando os oradores e a programação geral, este ano no Galpão B da Rua da Gamboa onde se realiza o Projeto de Curadoria do Porto Maravilha.
O Professor Ondemar Dias, presidente da instituição desde 2005, foi o primeiro a se manifestar. Fez, como todo bom historiador/arqueólogo, uma volta ao passado. Contou um pouco como eram feitas as pesquisas no início da história do IAB, com todas as dificuldades advindas da ausência de recursos financeiros, as quais foram corajosamente enfrentadas e superadas pelos seus apaixonados pesquisadores. Lembrou, em especial, seu primeiro e talvez o mais articulado e entusiasmado presidente, o saudoso Professor Calazans Rodrigues. O Professor Ondemar Dias revelou que depois do Museu Nacional o IAB foi a segunda instituição a ter direito à guarda de acervo. Isto se deu em 1965 comemorando então, em 2015, 50 anos dessa conquista. Falou sobre o histórico programa na área de ensino da arqueologia brasileira que o IAB e, ele mesmo, como, por muitos anos, diretor de pesquisas, formou diversos arqueólogos através dos cursos promovidos desde os primórdios da história do IAB.
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Dentre os presentes na solenidade, além de todos os funcionários e colaboradores do IAB, estava Eliana de Carvalho, ex-aluna do Professor Ondemar e pesquisadora que, por muitos anos, esteve presente na base das maiores pesquisas, há cerca de 20 anos IAB, que se manifestou emocionada ao se recordar fazendo parte de tão bonita história. Estiveram presentes também representantes de todas as Turmas (Da I a IV) do Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor que é ministrado nas instalações da sua sede em Belford Roxo e também Simone Ribeiro, arqueóloga da Assessoria de Arqueologia do IPHAN que cumprimentou a instituição: “Gostaria de, em meu nome e em da Assessoria, dar os parabéns ao Professor Ondemar e ao IAB por esse aniversário e por todas as vitórias, as conquistas. Por todos esses trabalhos realizados ao longo de todos esses anos”.
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A Doutora Maria Cristina Vereza Lodi, arquiteta e mestra em preservação de patrimônio histórico, depois de uma breve dissertação sobre os impressionantes números da Instituição como “12.000m² quadrados de área, cerca de 1 milhão de artefatos, cerca de 3 mil pesquisadores que já passaram pelo IAB e mais de hum mil sítios pesquisados” propõe ao público uma pequena reflexão sobre este patrimônio.
Muito embora alguns desconheçam, o povo, através do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), autorizou que o IAB, ao longo dos seus 54 anos de pesquisa, resgatasse e salvaguardasse esses artefatos que contam parte da nossa História e que se encontra preservado e à disposição de quem se interesse conhecê-los, em sua sede, em Belford Roxo, Rio de Janeiro-RJ.
E assim, após essa breve conscientização de todos de que são possuidores de algo tão valioso foi então lançado, como parte das celebrações, o Programa “IAB 54 Anos – Um Patrimônio de Todos” que se trata de conseguir apadrinhamentos, entre pessoas físicas e jurídicas, para a continuação da manutenção do mesmo, dividindo, com todos, essa responsabilidade por se tratar de uma instituição de utilidade pública. Este Programa que vai desde ações voluntárias para cuidados simples, disponibilidade de material e área para quem tenha interesse em pesquisar e publicar sobre o acervo a até valores em cifras para pagamento de suas mais diversas necessidades. Para saber mais sobre este programa acesse aqui.
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O Professor Gênesis P. Torres diretor social do IAB presenteou a todos com uma verdadeira aula de História sobre os portos que existiram no Rio de Janeiro e a fundamental contribuição da Baixada Fluminense para o desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro nos séculos passados. O tema foi escolhido porque, embora as comemorações fossem ser realizadas no centro do Rio de Janeiro, a sede do IAB é localizada na Baixada Fluminense celebrando simultaneamente o “Dia da Baixada” – 30 de abril.
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Ao final das palestras os convidados foram conduzidos à apreciação das exposições de banners do Projeto de Arqueologia e Patrimônio Imaterial do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro e do Projeto de Arqueologia e Educação Patrimonial do AHE-Batalha em Paracatu-MG.
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Bancadas com exposições do belíssimo material do Projeto de Curadoria do Material do Porto Maravilha também puderam ser igualmente admiradas.
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Ao final, um brinde aos 54 anos comemorado com um coquetel simples no mesmo local.
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Agradecemos a todos que colaboraram e colaboram para que o IAB se mantenha como uma das maiores e principais instituições de pesquisas arqueológicas e educação patrimonial do Brasil.
Canal Futura faz reportagem no IAB para nova série

O Canal Futura lançará em breve a série: “Achado no Meu Quintal”, programa que pretende chamar a atenção do telespectador para a possibilidade de que haja muito próximo a si um sítio arqueológico do qual ele não tem conhecimento. Assim sendo, a equipe da Produtora Mobcontent esteve em nossa sede para entrevistas com o Professor Ondemar Dias e o Professor Gênesis Torres.
Tinha como agenda fazer alguns takes e algumas poucas perguntas, mas diante da, segundo a própria equipe, impressionante estrutura da instituição permaneceram todo o dia desenvolvendo um trabalho que englobasse um episódio inteiro como abertura da série.
Agradecemos a atenção dedicada pela equipe, Gracy Laport como coordenadora de produção, Júlia Favoreto diretora de vídeo, Márcio Pereira, diretor de fotografia e Marina D’Ávila, técnica de som direto, a esse tema que instiga e faz brotar sementes de interesse do povo brasileiro para a sua História; História essa que o Instituto de Arqueologia Brasileira vem contando através do resgate de vestígios do nosso passado com cerca de 1,5 milhão de artefatos ao longo dos seus 54 anos de pesquisa, ensino e divulgação da arqueologia brasileira.
O lançamento da série está previsto para meados do segundo semestre deste ano e tão logo saibamos a data divulgaremos aqui para que você também acompanhe e quem sabe, descubra que em seu quintal tem um pouco da história dos seus antepassados aguardando que você a perceba e, através de comunicado aos órgãos competentes, seja devidamente resgatada e compartilhada com todos. Boa sorte.
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E chegou o dia de Colação de Grau da II Turma da Pós-graduação em Arqueologia!

Dia 28 de março de 2015 às 19:30h foi realizada a colação de grau da 2ª Turma de Pós-graduação Lato Sensu em Arqueologia Brasileira; o evento ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Belford Roxo. O Curso é uma iniciativa da Faculdade Redentor e do Instituto de Arqueologia Brasileira, realizado nas dependências do IAB.
A 2ª. Turma teve inicio no mês de novembro de 2012 e término em maio de 2014. Contou inicialmente com 32 alunos, chegando ao final com 20 alunos concluintes e 04 alunos em fase de conclusão, um aproveitamento significativo com apenas 25% de desistência, para um grupo bastante heterogêneo quanto as suas origens. Estiveram presentes alunos dos Estados do Mato Grosso do Sul; Paraná; Rio Grande do Sul; Minas Gerais; Bahia; Espirito Santo; Goiás; Rio de Janeiro (cidade do interior) e da Capital e Baixada Fluminense.
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Os alunos de outros Estados foram acomodados durante 18 meses (360 aulas) nos alojamentos do IAB, com aulas uma vez por mês durante um sábado e domingo. Para todos os alunos foram oferecidos serviços de alimentação em suas dependências, com infraestrutura para tal.
O aproveitamento pedagógico desta 2ª Turma foi muito bom, marcado sempre pela solidariedade, o companheirismo e a amizade, haja visto o espírito de interatividade entre os mesmos. Este fato vem refletindo no desenvolvimento pessoal e hoje já temos vários alunos inseridos no mercado de trabalho da arqueologia, fato que não seria possível sem uma equipe excelente de professores formada por mestres, doutores e pós-graduados especialistas.
O excelente espaço permitiu a construção de modelos de sítios arqueológicos e uma reserva técnica com laboratórios, tudo à disposição dos alunos para suas pesquisas. A Biblioteca do IAB é uma das mais completas em termos de bibliografia no campo da Arqueologia.
A Faculdade Redentor e o IAB acreditam nas grandes possibilidades de formar arqueólogos comprometidos com a arqueologia de excelência profissional.
(Por Gênesis P. Torres)