Lançamento Edital da Pós-graduação em Arqueologia – Inscrições prorrogadas!

Lançado o Edital para o Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor que é ministrado no campus do Instituto de Arqueologia Brasileira- IAB.
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EDITAL E INFORMAÇÕES AQUI: https://arqueologia-iab.com.br/news/view/86
IV Turma – Aulas de Março

E no sítio-escola do Instituto de Arqueologia Brasileira o Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor segue com o módulo “Bases Teóricas e Metodológicas da Pesquisa Arqueológica” ministrado pelo Professor Ondemar Dias aos alunos da IV Turma, com o apoio dos arqueólogos Jandira Neto, Rhuam Souza, Cida Gomes e Sérgio Costa.
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Tendo sido iniciadas na aula prática anterior as escavações dos primeiros dez centímetros, foram sendo orientados metodologicamente a aprofundar os cortes e à medida que surgiam materiais, as orientações dos procedimentos adequados para seu resgate e posteriores curadoria, identificação e documentação.
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As aulas práticas contagiaram de entusiasmo a todos, promovendo naturalmente a integração da turma e levando-os à percepção clara de que a arqueologia é um vigoroso trabalho de equipe.
E assim encerra-se mais uma etapa onde todos aguardam ansiosos, sua continuação no próximo mês.
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Miguel de Cervantes – Sítio arqueológico “Residência” abrigava peças com imagens de Dom Quixote

Notícias recentes divulgaram pesquisas a respeito da possível descoberta efetuada por arqueólogos do esqueleto do célebre escritor espanhol Miguel de Cervantes. Seu corpo foi enterrado em 1616 em uma igreja posteriormente destruída para construção do Convento de Santo Antonio, das irmãs Trinitárias, no centro da cidade de Madri.
Seu famoso livro, a respeito do “cavaleiro da triste figura”, Dom Quixote e seu escudeiro, Sancho Pança é uma das peças literárias mais famosas do renascimento. Nele são com humor criticadas as sobrevivências dos ideais cavalheirescos da idade média.
Entre as peças descobertas no Sítio arqueológico Residência, parte integrante das terras do antigo Engenho Nossa Senhora da Vitória, estabelecido pela neta de um dos conquistadores do Rio de Janeiro (Antonio de Mariz), que o recebeu por herança da sua mãe, ao findar o século XVI e que só teve seu fogo morto em 1730, figuram duas imagens de bronze. Estas que deviam fazer parte de um adereço, provavelmente uma pulseira e um pingente, trazem estampadas duas imagens. Uma (parte de uma pulseira) com Sancho Pança a cavalo em um campo florido e outra (um pingente ou medalha) um rosto com barba e bigodes em ponta, que tanto pode ser da figura idealizada do Dom Quixote, quanto do próprio Miguel de Cervantes. A primeira com 5 centímetros de comprimento a segunda com três centímetros de largura. Abaixo, reprodução das mesmas, como singela homenagem ao autor.
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É possível que as peças tenham possuído algum tipo de revestimento que desapareceu com o tempo, restando somente a base metálica (*).
O engenho Nossa Senhora da Vitória foi substituído por volta de 1750 pelo engenho do “Calundu”, erguido nas suas proximidades e que preservou até o século passado o nome da pequena divindade angolana, senhora do mau humor, hoje Vila Santa Teresa, em Belford Roxo (sede do IAB).
(*) Acervo Instituto de Arqueologia Brasileira
Comparação de Imagens – Foto em preto e branco publicada na Folha de São Paulo, do dia 18 de março (página E6-Ilustrada) noticiando a descoberta. À direita o medalhão. Embora com pequenas diferenças, os pontos de semelhança são grandes, destacando o rosto longo, sua posição e a do olhar, a testa alta, a forma do nariz e da orelha e, sobretudo, o bigode e o cavanhaque em ponta. Sem dúvida, o mesmo retratado.
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Abaixo, fotos divulgadas pela Internet a respeito da descoberta.
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III Turma – Aulas de Fevereiro/Março

Do dia 07 a 10 de março, durante as últimas aulas do módulo de “Divulgação Científica”, os alunos do Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor, que é ministrado nas instalações do IAB, dividiram-se em 3 grupos para apresentar os resultados da aprendizagem em Educação Patrimonial, gerida pela Professora Jandira Neto. Assim sendo foram conduzidos, para visitação, ao território da antiga Vila de Iguassú localizado no Distrito de Vila de Cava. Na região próxima do Rio Iguassú ficam localizados importantes equipamentos urbanos do século XIX, época do apogeu da Vila criada em 15 de Janeiro de 1833. Lá estão as ruínas da Fazenda São Bernardino, da Igreja Nossa Senhora da Piedade de Iguassú, da Estrada do Comércio e o centro administrativo da Vila com o que restou daquele período de sua história (o porto).
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Toda a região é um sítio arqueológico a céu aberto; durante todo o caminhar são encontrados vestígios da Vila como: telhas, tijolos, cacos de louças, pedras de cantaria, alicerces das casas e armazéns, objetos de uso pessoal, etc.
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Com o apoderamento das técnicas do psicodrama pedagógico, os alunos apresentaram suas oficinas.
Destacaram, dentro da história e da arqueologia, a vida nesses lugares com seu meio ambiente, sua economia, a política, a religião enfim, toda sua cultura e a importância daqueles lugares para a atual população iguaçuana.
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Diante de tamanho patrimônio brota naturalmente a necessidade de preservá-lo para as gerações futuras sabendo-se que o ideal é desenvolver na população escolar o sentimento de pertencimento, o que torna clara a necessidade de se trabalhar junto aos órgãos públicos, em todas as esferas, para a restauração dos bens de valor pré-histórico e histórico.
Destacou ainda a promoção do trabalho de arqueologia naqueles sítios, visando integrá-los ao conjunto de bens materiais e imateriais da antiga Vila de Iguassú. O Turismo Histórico e Arqueológico foi um dos pontos abordados pelos grupos em suas apresentações
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IV Turma – Aulas de Fevereiro

Foi dada continuidade para os alunos da IV Turma do Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor (ministrado nas instalações do IAB) o módulo de “Bases Teóricas e Metodológicas da Pesquisa Arqueológica”, o qual é coordenado pelo professor Ondemar Dias que, no sábado 28 de fevereiro, ofereceu as bases teóricas para as práticas de campo,
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aplicadas no domingo, 01 de março, orientando os alunos, com auxílio dos monitores arqueóloga(o)s Jandira Neto, Cida Gomes e Rhuam Carlos Alves, quanto aos estudos estratigráficos, setorização, técnicas de caminhamento e escavações arqueológicas, visando o resgate e o salvamento do material arqueológico. Também tomaram posse da capacidade de elaboração de plantas e adequado uso de GPS, importantíssimo para perfeita localização de sítios arqueológicos em qualquer tempo.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre Divino de Oliveira

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Frente às noticias divulgadas na Internet a respeito do afastamento do arqueólogo Divino de Oliveira das suas funções nos SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAL ARQUEOLÓGICO RESGATADO NA FASE 1 DO PORTO MARAVILHA, o Instituto de Arqueologia Brasileira vem a público esclarecer que:
Primeiro – Foi o citado arqueólogo que por livre e espontânea vontade pediu a demissão no Projeto acima citado e o seu desligamento do cargo de Vice-Presidente que exercia na nossa instituição desde 2012;
Segundo – Que o fez por não concordar com o sistema técnico-administrativo adotado pelo Instituto no desenvolvimento daqueles Serviços que deixou claro em reunião de Diretoria do dia 06 de março último, na presença de todos os diretores, classificou de ultrapassados e retrógrados;
Terceiro – Admoestado, recusou-se a aceitar e colocar em prática parte dos procedimentos técnicos do processamento e seleção do material a serem adotados através do Protocolo Geral denominado “Orientações – Uma Proposta de Cadeias Operatórias” de nossa autoria, como responsáveis pelos trabalhos perante o IPHAN e os empreendedores;
Quarto – Que, enfim, temos que admitir já vinha apresentando nos últimos tempos franca oposição às metodologias de pesquisas do IAB consagradas pela larga experiência de 54 anos, criticando-as sistematicamente e considerando-as inadequada aos tempos atuais. Mostrando-se nitidamente influenciado por outras perspectivas de pesquisa de campo a que chama de abordagens modernas, com as quais não concordamos em sua maioria, essencialmente por sermos Instituição de Pesquisas Arqueológicas e não uma empresa de escavações arqueológicas.
Quinto – Que, apesar das divergências de pontos de vista, todas, aliás, podendo ser consideradas normais de maneira geral (pensar diferente faz parte da Ciência!); e não concordar sempre com a orientação do Pesquisador Principal, não afetavam sobremaneira o desenvolvimento técnico-cientifico dos trabalhos. Assim sendo em nenhum momento esperávamos adotasse ele uma posição como aquela que nos surpreendeu na seqüência dos acontecimentos;
Sexto – Seu pedido de demissão foi apresentado durante uma reunião proposta pelo Diretor Presidente em que se discutiam soluções para algumas discrepâncias de produção entre as equipes envolvidas no Projeto acima supracitado. Discrepâncias, aliás, denunciadas pelo mesmo arqueólogo na reunião de Diretoria ocorrida no dia 06 de março. As soluções propostas, no entanto, foram veementemente criticadas e rejeitadas pelo mesmo, culminando no seu pedido de afastamento do Instituto tanto do seu papel profissional quanto do seu cargo administrativo como vice- presidente do IAB. Abaixo reproduzimos os textos a nós encaminhados por e-mail.
“ Ilmo. Sr. Dr. Ondemar Dias presidente do Instituto de Arqueologia Brasileira -IAB, venho através deste venho comunicar a vossa senhoria que por motivos pessoais, a partir da presente data 12/03/2015 eu Divino de Oliveira estou pedindo o meu desligamento do cargo de Vice-Presidente desta Instituição. Sem mais agradeço pela compreensão. “
“ Ilmo Sr. Dr. Ondemar Dias presidente do Instituto de Arqueologia Brasileira, venho através deste comunicar a vossa senhoria que eu Divino de Oliveira, Arqueólogo pesquisador responsável pela pesquisa de campo no projeto Processamento de Material Arqueológico Resgatado na Fase 1 do Porto Maravilha, comunico que por motivos pessoais a partir de 12/03/2015 estou me desligando deste projeto. Sem mais, abraços do amigo de sempre.”
Sétimo – Não foi, portanto, com alegria que aceitamos seu pedido, oficializado no mesmo dia da Reunião, sobretudo considerando a importância da sua história e sua trajetória institucional. De forma que auguramos sinceramente se encontre onde possa, segundo sua própria vontade e sem a necessidade de obedecer a regras, exercer as funções que tão bem desenvolveu entre nós durante anos, antes da “nova posição técnico-cientifica” agora adotada por ele.
Mas para a tranqüilidade de todos esclarecemos que o fato foi de imediato comunicado ao IPHAN que aceitou as modificações que propusemos na equipe, de forma que o trabalho continua seguro e tranqüilo.
Esclarecemos, ainda, que o que mais nos surpreendeu foi a notícia, por ele mesmo publicada em sua rede social, de que já se encontrava empregado na tarde no mesmo dia em que se afastou da nossa equipe. Em suas próprias palavras: “Depois de meio dia estressante com a perda do emprego e meio dia de trabalho em um novo emprego nada melhor como uma boa cerveja com amigos para relaxar. Deus existe. Obrigado meu Deus.”
Não gostaríamos de pensar que houve uma ação premeditada. Ação essa que explicaria todas as desarmonias promovidas nos últimos tempos. Não! Terminantemente nos recusamos aceitar tal hipótese, por se tratar, sem dúvida, de um comportamento que não se coaduna com sua honestidade e ética profissional praticada entre nós em quase 40 anos de convivência.
Fica o registro para o bem da verdade.
Diretoria Executiva do IAB
Programa de Cursos de Curta Duração

O IAB (Instituto de Arqueologia Brasileira) através de sua Área de Ensino vem desenvolvendo pessoas no campo da Arqueologia em uma longa trajetória de 54 anos. Depois do Curso de Pós Graduação lato sensu em Arqueologia Brasileira, resolveu inovar em 2015. Atendendo à determinação da Coordenação de Ensino e conforme disposto no seu Regimento Interno, a Comissão de Seleção de cursos designa a inclusão de um PROGRAMA DE CURSOS DE CURTA DURAÇÃO nesta Instituição e torna público o seguinte:
1. Site oficial do Programa:
O site oficial do Programa estará disponível no link:
lojavirtual.arqueologia-iab.com.br . As questões relativas ao Programa, que não estejam atendidas na lista de questões mais frequentes (FAQ), podem ser enviadas diretamente para o Coordenador Pedagógico através do seguinte e-mail: iabcursos@arqueologia-iab.com.br
2. Dos objetivos:
Os cursos terão por objetivo qualificar profissionalmente pessoas através de aprendizagem Teórica e Prática (sistema de workshops) nas áreas de Arqueologia, Historia Educação Patrimonial e áreas afins.
Metodologias serão desenvolvidas, tanto para atender a quem esta iniciando sua trajetória profissional como para quem já trabalha e carece de conhecimentos específicos para evoluir nesses campos.
Este novo programa de cursos parte de uma concepção inovadora, pois foca criar extensões e rotas de formação em torno da arqueologia que permitam a você escolher cursos de Curta Duração mais adequados ao seu perfil (Arqueologia pré-histórica, arqueologia histórica, arqueologia pública (educação patrimonial).
Se qualificar em áreas especificas da arqueologia tais como Planejamento da Pesquisa, Pesquisa de Campo, Pesquisa de Laboratório, Gestão de Patrimônio, Educação Patrimonial etc. e assim traçar uma trajetória de crescimento profissional personalizada para atender a sua necessidade.
Este Programa visa levar os interessados a obter o Titulo de Pesquisador Qualificado e será ministrado sob a coordenação de profissionais do Instituto de Arqueologia Brasileira- IAB
3. Do investimento – Cada rota profissionalizante será constituída por cursos de curta duração, a serem aplicados (entre 8h e 60h) em dias consecutivos da semana ou em fins de semana consecutivos, ou aproveitando datas com feriados prolongados e terão custos bem acessíveis e pagamentos financiados pelo PagSeguro.
Clique aqui para conhecer o curso do momento: http://www.lojavirtualarqueologia-iab.com.br/teorias-e-praticas-em-educacao-patrimonial
Contamos com seu interesse!
INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA
Coordenadoria de Ensino do IAB
Cursos de Curta Duração
Estrada Sarapuí, 3199 – Anexo 7, Vila Santa Tereza.
Belford Roxo, RJ, CEP 26193-575
Fone: (21) 3135 – 8117
IV Turma – Aulas de Janeiro

O Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde sua criação, baseia-se em legislação específica para a gestão dos bens culturais tombados, representativos de diversos segmentos da cultura brasileira; e a aula ministrada no sábado, 24 de janeiro de 2015, no Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor que se realiza nas instalações do IAB, tratou da questão Legislação/Patrimônio por Regiane Gambim (arqueóloga do Iphan). Foram discutidas leis, decretos e portarias sobre os bens patrimoniais.
A proteção constitucional infraconstitucional. Os crimes contra o patrimônio cultural e da competência do Estado para apurar. A relação organizações internacionais (UNESCO e OEA) e o patrimônio cultural. Quais são os Documentos Internacionais importantes e relativos à proteção do patrimônio cultural e material e imaterial. Direito à Cultura e Direitos Humanos.
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No domingo, 25, o professor Ondemar Dias forneceu aos alunos (de origens e formações diferenciadas), uma visão dos diversos conjuntos de métodos arqueológicos, suas bases teóricas e seus meios técnicos de execução. Bases e métodos esses que continuarão sendo discutidos nas próximas aulas com as práticas de campo.
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III Turma – Aulas de Janeiro – 2015

Nos dias 17 e 18 de janeiro de 2015 foram ministradas, pela professora Jandira Neto, aulas que trataram das teorias e práticas em Educação Patrimonial, penúltimas do módulo de Divulgação Científica do Curso de Pós-graduação em Arqueologia da Faculdade Redentor, que é realizado nas instalações do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB.
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A aula do dia dezessete foi dividida em dois momentos: O primeiro, uma explanação em que foram descritas as bases teóricas dos métodos e técnicas que podem ser utilizado(a)s na realização dos trabalhos de educação patrimonial dentro da proposta da Arqueologia Pública; e o segundo momento a prática em si.
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Para tanto, foi proposto à turma que, uma vez dividida em grupos, cada um desenvolvesse um tema onde o psicodrama pedagógico ou qualquer outro método /técnica abordado na aula teórica, fosse utilizado no processo de criação.
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E no dia dezoito então, valendo-se do grande acervo de oficinas da educação patrimonial exposições e espaços do IAB, cada grupo apresentou o fruto do seu trabalho; fruto esse germinado na compreensão de sua importância, notoriamente imbuída de forte carga de responsabilidade social e emocional.
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Por tudo isso não se podia esperar nada menos que um resultado bastante satisfatório, por ter havido forte empenho e participação de todos na realização deste, que é um dos mais importantes momentos da pesquisa arqueológica – A Divulgação Científica através da Arqueologia Publica: o momento da conscientização por uma comunidade, da importância do seu patrimônio material ou imaterial, detectado na pesquisa e como, por que e para quê valorizá-lo.
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Trajetória do IAB como Instituição de Ensino

Matrículas Abertas – Turma V – Pós-Graduação em Arqueologia
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Ao longo dos últimos decênios observa-se um crescente reconhecimento e importância da arqueologia brasileira no panorama nacional e internacional. Especificamente registra-se um aumento do interesse pela arqueologia histórica e urbana, ratificados por políticas governamentais, reflexo de preocupações da sociedade pela valorização e preservação de seu patrimônio histórico e memória.
Com o crescente interesse e abertura de mercados ratificados pelas ações dos poderes públicos observa-se a necessidade de aprimoramento e atualização técnico-metodológica dos profissionais que diretamente e indiretamente atuam na área de patrimônio histórico e pré-histórico.
O Curso de Pós-graduação lato sensu em Arqueologia Brasileira deverá propor uma revisão e algumas reflexões quanto aos instrumentos e metodologias auxiliares no trabalho do profissional de patrimônio e memória.
Entendemos assim a razão da crescente demanda por cursos, que supram deficiências provenientes da, até então, pouca atenção prática da sociedade, embora merecedores de valorizações e reconhecimentos em seus discursos. Para tanto, torna-se justificável oferecer a este público oportunidade de capacitação e atualização em especial na área da Arqueologia Preventiva.
Veja Informações:
EDITAL |
PLANO CURRICULAR | QUESTIONÁRIO | FICHA DE INSCRIÇÃO | UMA CONVERSA SOBRE SEGURANÇA |
Trajetória do IAB como Instituição de Ensino formadora de pesquisadores em Arqueologia Brasileira
O primeiro curso interno ministrado pelo IAB foi realizado em 1963, quando recém capacitado em arqueologia pré-histórica pela UFPr, após concluir curso ministrado pela arqueóloga francesa Dra. Annette Laming Emperaire, o prof.Ondemar Dias, reuniu os pesquisadores da instituição para transmitir as bases das mais modernas técnicas de pesquisa. Elas passariam a orientar as atividades do Instituto de Arqueologia Brasileira e base do primeiro curso de extensão ministrado internamente.
Daí em diante seriam diversos os cursos então promovidos. Foi também estabelecido que haveriam duas modalidades de ensino a serem praticadas institucionalmente: Aquela dos cursos de extensão de curta e média duração e estágios formais de longa duração, com a média de quatro anos para satisfação dos requisitos exigidos para início da carreira.
Entre os primeiros se destacaram cursos ministrados tanto na sede do IAB, quanto em instituições associadas, como na Casa do Estudante do Brasil. Destacaram-se os cursos ministrados na Universidade Santa Úrsula, pela qual se inscreveram no IAB e concluíram o curso os pesquisadores que fariam história na instituição, como Eliana Carvalho, Lília Cheuiche, Joaquina Ivars, Francisco Pavia, Franklin Levy, Laura Piedade, Fernanda Jalles e Rosângela Menezes, todos ao se iniciar a década de 1970. Em seguida, em cooperação com o Centro Brasileiro de Arqueologia foram, na sede daquela instituição e também nas instalações da Sociedade Universitária Augusto Motta, ministrados outros cursos, com a chegada de novos cooperadores de importância.
Ao longo daquela mesma década, com a fixação do Centro de Estudos Arqueológicos na Casa do Capão do Bispo, mantido pelo IAB, novos cursos foram então ministrados. Ali e em convênio com o Gabinete Português de Leitura outros cursos e exposições foram desenvolvidos. Destaque-se a grande exposição dos 25 anos do IAB realizada em um significativo espaço da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e também na Fundação G. Kulbenkian. Mais tarde outros cursos, novas exposições e reuniões foram efetivadas tanto no Planetário da Gávea, na PUC-RJ e na Prefeitura da cidade Nova da Cidade do Rio de Janeiro.
Desde a década de sessenta foi também organizada a carreira de pesquisador do IAB, sobretudo com o apoio, então possível, de órgãos federais de fomento, como o CNPq e a CAPES. Foram então obtidas bolsas de Iniciação Científica e de Aperfeiçoamento para uma série de pesquisadores ao longo do tempo e até o início do século XXI. Destacaram-se bolsistas que completaram todo o longo percurso dos estágios de iniciação até aperfeiçoamento, como Marcos Zimmermann, Paulo Seda, Christiane Machado, Márcia Bezerra, Rosicler Teodoro, Marcos Vinicius, Marcos Magalhães, Cíntia Jalles, Divino de Oliveira, Eva Sellei, Lúcia Pangaio, Sibele Vianna, Guadalupe Nascimento, Beatriz Costa, Gláucia Mallerba e outros. Alguns destes pesquisadores, inclusive, obtiveram pós graduação, mestrado e doutorado, sob a orientação de pesquisadores mais antigos do IAB, como Ondemar Dias, Lilia Machado e Paulo Seda.
Mais recentemente, com a instalação do Curso formal de Pós Graduação Latu Senso com a Faculdade Redentor, os mais novos especialistas capacitados, como Jandira Neto, Rhuam Carlos Souza, Ricardo Melo, Graziela Francisco, Cida Gomes, Gênese Torres, Antônio Souza, Marinuse Amaro e outros tantos companheiros de outras instituições.