Ação Sociocultural no IAB – Dia da Consciência Negra

Eram 08h: 00min da manhã do dia 20 de novembro e todos os voluntários funcionários ou não já estavam em seus postos para a realização das ações socioculturais propostas pelo IAB, em parceria com o Lions Club de Nilópolis.

Aos poucos eles iam chegando para serem atendidos para os serviços de medição de pressão arterial e de glicose, doses de suco à base de folhas e frutas, os cortes de cabelos e sobrancelhas, a escovação dos dentes e aplicação de flúor e o pula-pula para a criançada.

Culturalmente foram oferecidas palestras sobre o mosquito da dengue e sobre anemia falciforme, um filme sobre religião de matriz africana Hùndàngbènã  – O Ninho da Serpente de Mazé Mixo, e uma exposição sobre a cultura africana e o quanto herdamos de hábitos, costumes, das crenças e muito da alegria do povo africano.

Com cerca de 300 atendimentos pudemos perceber o absoluto interesse dos participantes pelo aspecto social do evento, até mesmo em detrimento do aspecto cultural já que esse vimos suprindo ao longo dos anos.

Agradecemos a todos que voluntariamente contribuíram para a realização de mais esta empreitada, abrindo mão de parte do seu feriado; em especial Lusinete Knupp que idealizou, buscou parcerias e distribuiu o suco verde; Laís Knupp que atendeu medindo a pressão arterial; Helena e Lucilene que se dedicaram a corte de cabelos, Ana Paula que cortou cabelos e fez design em sobrancelhas, Míriam que coordenou a organização destes serviços e Polyana que documentou fotograficamente o evento. Agradecemos também à Dario & Porto –  Serviços Financeiros pela doação dos kits para a medição de glicose.

 

Projeto Pesquisador Curumim

Dando continuidade ao Projeto Pesquisador Curumim novos jovens, em situação de risco social do Bairro de Vila Santa Tereza em Belford Roxo onde o IAB tem sua sede, foram incluídos em 2015. A mais recente conquista é da adolescente Dayene Cassiano de 14 anos filha de Cacilda Santos, moradora e vizinha do IAB.

Criado por Jandira Neto em 2003 e por ela coordenado até hoje, o projeto já é famoso na comunidade por ter apoiado outros adolescentes, muitos hoje já graduados no ensino superior (seis deles!) e atuando em empresas diversas de arqueologia e de outras áreas.

Destes, três ainda fazem parte dos nossos quadros de funcionários e nos trazem muita alegria.

Processamento de Material Arqueológico – Porto Maravilha – Fase I

Em Outubro de 2014 o IAB participou e ganhou o processo licitatório instaurado pela Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (IRPH/CDURP) para executar o projeto de curadoria do material arqueológico coletado pela equipe da arqueóloga Tania Lima do Museu Nacional no Projeto Porto Maravilha Fase I que escavou a Região do Porto do Valongo em 2010/2011.

Em dezembro de 2014 o contrato foi assinado e as atividades de instalação do laboratório provisório de arqueologia urbana foram iniciadas. 

A estrutura foi instalada no Galpão B da Rua da Gamboa e uma mega operação de curadoria arqueológica vem sendo feita em cerca de 120 caminhões de aterros coletados durante a pesquisa, cujo material cultural depois de peneirado, limpo, analisado e inventariado vem sendo juntado aquele já guardado em contêineres pela equipe anterior, na busca de suas correlações com antigas ocupações e usos na cidade.  

Em fase de finalização, (novembro de 2015) já foram selecionados e classificados mais de um milhão de artefatos.

Para realizar este trabalho imenso uma equipe com cerca de 50 funcionários foram mobilizados e coordenados por Ondemar Dias, Jandira Neto, Cida Gomes e Graziela Francisco do IAB ao longo de dez meses do ano de 2015.

Turma IV – Aulas de Outubro – 2015

A conservação e restauro da cerâmica arqueológica e demais materiais como louça, vidro e porcelana requerem uma série de procedimentos que devem ser rigorosamente seguidos para que se possam obter bons resultados.  Com este propósito foi que a Prof.ª Simone Mesquita, doutora em Arqueologia com especialização em restauro no Museu Nacional, pediu que cada aluno da Turma IV do Curso de Pós-graduação em Arqueologia _ da Faculdade Redentor, que é ministrado nas dependências do IAB _ trouxesse um vasilhame produzido com qualquer destes materiais. Após as peças trazidas pelos alunos serem quebradas ela foi ensinando, na prática, todas estas técnicas de grande importância para detalhes da sua identificação, quando os artefatos são encontrados durante as pesquisas de campo. Em meio ao processo, um convite até à reserva técnica do IAB para exemplificação. Foi assim no último sábado (24).

 

No domingo, o Prof. Luiz Octávio de Castro, mestre em Arqueologia Marinha e do Patrimônio Histórico da Marinha conversou com os alunos sobre os povos pré-colombianos.

Quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Estes povos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante à conquista espanhola.

Durante todo o dia o Prof. Luiz Octávio de Castro trabalhou com os seguintes povos: Muaca Preta; Chavim; Tanios; Cnibcha; Patagones; Maia; Chimu; Inca;  Caral; Sr de Sipaw; Nasca; Olmeca; Urus; Asteca; Tolteca;Mapucwe; Mixteca; Cnan-cwaw; Zapoteca; Caraibas; Machu Piccwu;Viru; Wari; Mochica; Tianuanaku, iniciando o módulo que trata da Pré-História que será continuado nos próximos meses pelo Prof. Ondemar Dias.

 

 

Junte-se a nós e colabore com a história do nosso país!

O Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) está há 54 anos na base da arqueologia no Brasil, envolvido na pesquisa de mais de mil sítios arqueológicos, em diversas regiões do país, que foram por ele registrados ao longo da sua história.

Trabalha incansavelmente na promoção da cultura apoiando eventos que tragam consciência do patrimônio do povo brasileiro, em especial com as comunidades onde são localizados e pesquisados os sítios e constantemente na comunidade onde se localiza a sua sede nos eventos denominados “IAB de Portas Abertas”.

Entre suas finalidades está a defesa e conservação do patrimônio pré-histórico, histórico e artístico, produzindo e divulgando as informações de conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades realizadas; e atualmente a de desenvolver atividades voltadas para a captação de recursos visando a sua auto-sustentabilidade.

Sim, considerando sua história e o imenso acervo que é por ele salvaguardado, patrimônio de todos, visamos a auto-sustentabilidade, mas precisamos da sua ajuda para isso. Manter todas as nossas atividades científicas e socioculturais não é tarefa fácil, nem barata. Pra isso contamos com sua colaboração nessa campanha de financiamento coletivo.

Acesse o link abaixo e veja a sua melhor forma de contribuir:

http://www.kickante.com.br/campanhas/instituto-de-arqueologia-brasileira-junte-se-nos-e-colabore-com-historia-do-nosso-pais

Apesar de estarmos oferecendo recompensas exclusivas para incentivar você a contribuir com essa campanha, também queremos que entenda que sua contribuição é essencial para o desenvolvimento da arqueologia e da educação patrimonial na sociedade brasileira. O IAB é o principal instituto focado nesse ramo.

    
   

 

 

E Floresceu a 9ª Primavera dos Museus também no IAB!

A 9ª edição da Primavera dos Museus, ação do Instituto Brasileiro de Museus-IBRAM que ocorreu entre os dias 21 e 27 de setembro 2015 em todo o Brasil, na qual estiveram envolvidas mais de 800 instituições, contou este ano com a participação do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, o qual promoveu em seus espaços: oficinas, palestras, exposições e mostras de vídeos para os mais de 400 visitantes.

Durante os quatro dias em que foram desenvolvidas as atividades, recebemos alunos da rede pública da Creche Municipal Casa da Criança, do CIEP Edival Gueiros Vidal, alunos do curso “Conhecendo a Baixada” que é oferecido pelo SESC-São João de Meriti, um grupo de jovens do Programa “Jovens Agentes do Patrimônio” do Museu Vivo de São Bento localizado em Duque de Caxias-RJ e moradores da comunidade.

 

Na quinta-feira, 24, a reportagem da NBR (a TV do Governo Federal) registrou o evento no IAB, entrevistando a coordenadora geral das ações Jandira Neto e alunos do CIEP veiculando, respectivamente em seu telejornal das 19h30min e na “Voz do Brasil” às 19h22min, ambos do dia 25.

Veja o vídeo aqui https://www.youtube.com/watch?t=4&v=5uwPvWdfP24

Ouça o áudio aqui http://conteudo.ebcservicos.com.br/programas/a-voz-do-brasil/arquivos/ouvir?prog=25-09-2015-voz-do-brasil.mp3

 

Com o tema “Memórias Indígenas” proposto pelo IBRAM e com a pureza e o entusiasmo típicos dos pequenos e a vitalidade e criatividade dos pré-adolescentes e adolescentes, eles participaram da educação patrimonial começando pela oficina de pintura indígena na qual foram caracterizados com as pinturas próprias daquele povo, entrando quase que imediatamente no clima da proposta: trazer para o presente as memórias dos nossos antepassados cujas heranças desfrutamos no cotidiano, sendo a pintura do rosto apenas uma entre tantas.

 

Conduzidos pelos monitores era hora de conhecer um dos mais essenciais instrumentos de ordem social das tribos: a maraca ou maracá e suas funções. Entre as inúmeras utilidades da maraca eles puderam vivenciar dois importantes momentos dentro dos rituais indígenas: os de oração e os de dança. Um pequeno treinamento e… vamos orar e dançar como índio!

 

Pronto! Alegres e cheios de energia era hora de contar pra eles sobre como os índios viveram no passado e como até hoje vivem algumas tribos no Xingu. Assim eram conduzidos para a exposição “Índios de Ontem e de Hoje”.  Começando pela tradição sambaquieira até a tupi e seus hábitos em diversas esferas. Foi demonstrada por meio da estratigrafia e de painéis uma visão geral do que incorporamos como herança, seja nos hábitos, (como o de tomar banho todos os dias, por exemplo), na alimentação ou na língua, já que também utilizamos uma enorme gama de palavras derivadas destes povos.

 

Puderam ver nos espaços caracterizados como a “cozinha e o quarto” do índio como é hoje; do que eles se alimentam, quais instrumentos utilizam para conseguir os alimentos, onde e como ainda dormem.

 

No setor da exposição que tratava da produção de cestarias e demais utensílios e ferramentas para utilização no dia-a-dia deles, havia fotos de índios em seus habitats, caçando, na praia ou simplesmente sorrindo enfeitados com colares, cocares e brincos. Mas eis que de repente alguém gritava: “Olha lá o índio nu!” Era hora de explicar o mais interessante. Será que eles estavam mesmo nus ou aquilo que nós herdamos como enfeites era para eles o maior indício de proteção do corpo como as nossas roupas o são para nós?  E as revelações surpreendiam a todos!

 

Mas não terminava por aí…

Em seguida eram levados e/ou convidados a irem até a sala de vídeos onde assistiam o foto- filme “A Criança da Floresta”. Com uma linguagem simples e imagens reais eles podiam compreender melhor os costumes adotados pelos pequenos da floresta, suas brincadeiras, seus interesses enfim, sua cultura de profundo respeito uns pelos outros e pela natureza.

 

O intenso consumo do milho pelas tribos nos inspirou a oferecer pipoca na saída, juntamente com um adesivo de um índio para que a memória dos seus “momentos-indígena” permanecesse por um pouco mais de tempo naquelas jovens vidas abarrotadas de milhões de interesses.

 

E foi assim que, por quatro dias, se dedicou intensamente toda a equipe do IAB designada para mais este gratificante momento; o momento em que tivemos a oportunidade de começar a despertar em nossos pequenos de hoje valores que, com dedicação, sobreviverão em seus corações e eles os levarão para suas vidas: o conhecimento e a integração com o passado gerando estruturas de respeito para com os “diferentes” no futuro.

Agradecemos a todos os nossos colaboradores e demais voluntários que já fazem parte do Programa “Amigos do IAB” que se dedicaram antes (para a organização) e durante o evento, com responsabilidade e alegria para mais esta realização.

Turma IV – Aulas de Agosto – 2015

Os alunos da Turma IV do curso de pós-graduação em arqueologia da Faculdade Redentor assistiram as aulas do mês de agosto diretamente do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana no bairro da Gamboa-Rio de Janeiro-RJ .

O Professor Ondemar Dias, com a maestria de sempre, conduziu seus dissentes pelas veredas do conhecimento desta vez conversando sobre cerâmica e sua importância arqueológica como um elemento novo da natureza humana, suas origens e vinculações culturais cujos estudos revelam Tradições a que pertenceram.

Mostrando como retirar informações através dos métodos e técnicas de produção como tipos de pastas, queimas formas e decorações e demonstrando toda a evolução das técnicas até a chamada cerâmica histórica, ele utilizou, entre outros, o material que “sobrava” no Laboratório uma vez que, atualmente, o IAB faz a curadoria de enormes quantidades de material retiradas do antigo cais do Valongo entre 2010 e 2011. 

 

IAB Lança Programa de Captação de Parceiros e Amigos

Na comemoração do seu aniversário, no dia 30 de abril de 2015, o IAB lançou o PROGRAMA “IAB-54 ANOS UM PATRIMÔNIO DE TODOS”, iniciativa que consiste na criação de um grupo de “Amigos” – profissionais e instituições, interessados na transformação e socialização da MEMÓRIA através da ARQUEOLOGIA.

Com a adesão ao Programa, o novo Amigo passa a compor a comunidade do IAB, escolhendo, no preenchimento de uma ficha de cadastro, o tipo de vinculo que terá com a instituição, e, consequentemente, a contribuição que deseja realizar, em prol da pesquisa, conservação, divulgação e socialização do patrimônio arqueológico, que se encontra sob a guarda do IAB.

Os impressionantes números da Instituição foram também apresentados, como “12.000m² quadrados de área em sua sede, cerca de 4 milhões de artefatos, cerca de 3 mil pesquisadores que já passaram pelo IAB e mais de hum mil sítios pesquisados”, propondo ao público uma pequena reflexão sobre o destino deste patrimônio.

Muito embora alguns desconheçam, o povo, através do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), autorizou que o IAB, ao longo dos seus 54 anos de pesquisa, resgatasse e salvaguardasse esses artefatos que contam parte da nossa História. Esses se encontram preservados e à disposição de quem se interesse em conhecê-los e pesquisá-los, em sua sede, em Belford Roxo, Rio de Janeiro-RJ.

Apresentação     Esclarecimento e Instruções   Ficha para Cadastro

 

 

 

IAB Participa da Gincana Estudantil 2015 de Belford Roxo – RJ

Eleito como “melhor imagem do bairro” pelo CIEP municipalizado “Edival Gueiros Vidal” no bairro Vila Santa Tereza, o Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, representado por Diego Lacerda, sócio colaborador do mesmo, participou na última quarta-feira, 19 de agosto, da Gincana Estudantil 2015 da cidade de Belford Roxo-RJ realizado pela Secretaria de Educação do município.

Segundo a coordenadora do CIEP, Márcia da Rosa, a escolha do IAB se deu pelo fato de o Instituto ser de grande importância histórica e cultural para a região com seu trabalho incansável de constantemente promover e realizar eventos que envolvem toda a comunidade.

A Gincana foi realizada no espaço do CIEP 366 “Simone de Beauvoir” localizado no bairro Parque São José, onde nove colégios municipais de Belford Roxo participaram com danças, poesias, homenagens e exposições.

No stand do CIEP Edival Gueiros encontramos fotos de alunos que participaram de alguns dos acima citados eventos promovidos pelo IAB e o material didático sobre arqueologia oferecido pelo Instituto como suporte para justificativa da escolha perante seus pares.

O Instituto de Arqueologia Brasileira agradece a honra da eleição, convida o Ciep Edival Gueiros Vidal, e estende o convite às demais instituições de ensino e educação, para participarem de mais um evento que será realizado no IAB pela “9ª Primavera dos Museus” __ ação anualmente promovida pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) para o qual o IAB foi convidado e que será realizado com a promoção de exposições, oficinas, filmes sobre a cultura indígena e a palestra “Afinal, o que é Arqueologia?” em sua própria sede, no anexo 7, em Santa Tereza- Belford Roxo, entre os dias 21 e 25 de setembro de 2015.

Sejam todos bem vindos!

 

IAB Participará do Seminário “O Rio Continua índio” Com a Exposição: “O índio no Recôncavo da Guanabara”

(Via site Museu da Justiça)
SEMINÁRIO “O RIO CONTINUA ÍNDIO”       
Neste ano em que a cidade do Rio de Janeiro comemora 450 anos de fundação pelos colonizadores europeus, era oportuno e necessário registrar a milenar presença ancestral dos povos indígenas no Brasil, dando a eles a visibilidade e importância que a história oficial nem sempre reportou, valorizando sua contribuição histórica, cultural e étnica na formação do povo brasileiro.
 
Por isso, o Museu da Justiça acolheu com entusiasmo a proposta da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM) de realizar em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro este seminário, a fim de oferecer ao público carioca uma visão multidisciplinar da presença e do legado indígenas desde 8.000 anos atrás, quando habitavam o litoral fluminense os povos dos sambaquis, até os dias de hoje, com várias aldeias Guarani vivendo de modo tradicional nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Maricá, além milhares de indígenas autodeclarados vivendo em contexto urbano na cidade e no Estado do Rio.
 
No primeiro dia do seminário essa rica e ainda tão pouco conhecida história dos povos indígenas no Rio de Janeiro será contada por alguns dos mais respeitados arqueólogos, historiadores e antropólogos da academia brasileira e também contará com a presença e fala de lideranças indígenas. No segundo dia, serão debatidas as políticas públicas indigenistas no âmbito do Estado do Rio.
 
Para ilustrar essa verdadeira viagem cultural através dos milênios, o público carioca terá acesso simultaneamente a duas exposições especialmente montadas nos salões do Museu da Justiça sobre o tema. Uma com perspectiva histórica e antropológica criada pelo Museu do Índio/FUNAI em conjunto com a Comissão Pró-índio/UERJ e outra com viés de arqueologia indígena montada pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB).
 
Esperamos que esta iniciativa, além de ajudar a preencher uma lacuna na programação comemorativa dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, sirva para destacar a importância e o protagonismo indígena na história e na formação do Brasil e demonstre que a tão decantada “Carioquice” tem suas raízes mais profundas no espírito e no modo de vida dos povos indígenas que com muita determinação resistiram a 515 anos de colonização, genocídio e preconceitos e conseguiram manter até hoje seus saberes, sua espiritualidade, sua cultura e seu modo de vida tradicionais, constituindo uma população indígena brasileira atual estimada em 1 milhão de pessoas em todos os estados do Brasil, distribuídos em 305 povos indígenas e falantes de 180 línguas distintas.
 
O Rio continua Índio!
 
Conheça o Programa
 
http://www.tjrj.jus.br/documents/10136/2631120/prog-seminario-indio.pdf
 
A ficha de inscrição:
 
http://www.tjrj.jus.br/web/guest/riocontinuaindio