Recesso de Fim de Ano !!

Informamos que entre os dias 22 de dezembro de 2018 e 06 de janeiro de 2019 estaremos de recesso.

O IAB ganha certificado de “Ponto de Cultura”!

Pontos de Cultura

 

“É a entidade cultural ou coletivo cultural certificado pelo Ministério da Cultura. É fundamental que o Estado promova uma agenda de diálogos e de participação. Neste sentido os Pontos de Cultura são uma base social capilarizada e com poder de penetração nas comunidades e territórios, em especial nos segmentos sociais mais vulneráveis. Trata-se de uma política cultural que, ao ganhar escala e articulação com programas sociais do governo e de outros ministérios, pode partir da Cultura para fazer a disputa simbólica e econômica na base da sociedade.
 
Esta base social também se amplia para outros segmentos sociais, alcançando os setores médios, em especial a juventude urbana, periférica, universitária, jovens artistas, novos arranjos econômicos e produtivos, toda uma nova economia que vem sendo inventada e experimentada daqueles que encontram no fazer cultural uma alternativa de trabalho, vida e inserção social.
 
O Plano Nacional de Cultura – PNC (Lei 12.343/2010) estabelece em seu Plano de Metas o fomento de 15 mil Pontos de Cultura até 2020. Para atingir a meta seria necessário fomentar 1.750 novos Pontos de Cultura por ano até 2020, com um investimento anual de aproximadamente 113 milhões/ano, considerando o valor de 60 mil/ano para cada Ponto de Cultura.” (Fonte: http://www.cultura.gov.br/pontos-de-cultura1)
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Nota de Esclarecimento: Obras de Restauração São Bento – Duque de Caxias.

 

Por Ondemar dias e Jandira Neto – Diretoria IAB

 

No ano de 2015, o Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) foi convidado pelo IPHAN-RJ, através da Assessora de Articulação Institucional, Dra. Clara Paulino, para ser o proponente do Projeto de Obras de Restauração da Casa Grande e Capela da Fazenda São Bento, em Duque de Caxias-RJ, no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) – Lei Rouanet, já que havia cerca de doze anos que o bem estava à espera de recursos para sua restauração sem que houvesse logrado sucesso na empreitada por parte daqueles que por ele se responsabilizaram até então.

Este convite deveu-se ao fato de o IAB ser uma Instituição Privada Sem Fins Lucrativos, com mais de 50 anos de atuação na Preservação do Patrimônio Cultural, incluindo participação em projetos de Restauração como o da Antiga Sé, atual Igreja Nossa Senhora do Carmo e da Fazenda do Viegas na década de 1990. Tal perfil tornava o IAB um proponente apto junto ao Ministério da Cultura para captação de recursos via Lei Rouanet.

Por também estar instalado na Baixada Fluminense, pela constante e longa parceria com o IPHAN, pela importância do bem para o povo Fluminense e pela possibilidade de executar a pesquisa arqueológica do local, o IAB aceitou o convite e a empreitada de se tornar proponente de tão importante projeto para a preservação de um Patrimônio Cultural do Município de Duque de Caxias e do Estado do Rio de Janeiro e de um bem tombado pelo IPHAN.  Em acordo com o IPHAN e com dirigentes do Museu Vivo de São Bento ainda optou em melhorar o projeto incluindo a conservação do Sambaqui de São Bento, publicação de um livro sobre o Bem Tombado, um amplo programa de prospecção arqueológica, atividades de educação patrimonial e um curso de capacitação em obras de restauração, como pode ser avaliado no Projeto Aprovado no MinC.

Fazenda São Bento - Necessária restauração urgente.               Capela - Incluída no Projeto de Restauração                                                    
Área do Projeto de Arqueologia elaborado pelo IAB.     Em 2010 - O IAB fez a Pesquisa do Sambaqui de São Bento. Incluímos nesse projeto a Conservação desse importante Sítio que se tornou um Museu Vivo.

 

Ao aceitar o convite para ser o proponente do projeto de restauração pelo IPHAN, o IAB fez amplo levantamento histórico dos procedimentos até então adotados nesse intento. Vale destacar que, antes do convite o Museu Vivo e o próprio IPHAN já vinham, desde 2008, buscando recursos e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo da obra e encontrado dificuldades para conseguir recurso financeiro para a sua execução.  O que o IPHAN havia feito até então era o escoramento provisório das paredes e pago a empresa Arimatéia para fazer o Projeto executivo da restauração. 

Como, segundo Clara Paulino, este projeto executivo já havia sido aprovado pelo IPHAN, que também nos forneceu ofícios e e-mails das tratativas com a Mitra Diocesana de Duque de Caxias – dona do imóvel – feitas em anos anteriores a nossa inclusão no processo, optou-se em aproveitar o projeto e a documentação existente na apresentação feita ao MINC.

Conforme documentos emitidos pelo próprio IPHAN na época, no Projeto de Restauração do Bem Tombado pretendia-se a inserção do Museu Vivo de São Bento no espaço, mantendo a Capela para usos Católicos, mas este uso parecia não ser de todo aceite pelos interessados – A Mitra e o IPHAN.

Diante desta questão, em 2015, após o aceite do IAB, a Diretoria do Instituto optou por realizar reuniões junto a representantes da Mitra, do Museu Vivo de São Bento, do  IPHAN e da Secretaria de Cultura de Duque de Caxias, buscando negociar a transparência do projeto e a comunicação com as instituições interessadas na Revitalização.

 

Reuniões foram realizadas em 2015 com representantes das Instituições envolvidas no Projeto. Reuniões foram realizadas em 2015 com representantes das Instituições envolvidas no Projeto.

 

Reuniões foram realizadas em 2015 com representantes das Instituições envolvidas no Projeto. Reuniões foram realizadas em 2015 com representantes das Instituições envolvidas no Projeto.

 

Após muito trabalho e investimento financeiro, que incluiu distribuição dos Projetos impressos a todos os entes parceiros, idas a reuniões, pesquisas históricas, elaboração do projeto de arqueologia, elaboração do projeto educacional, montagem do orçamento detalhado e inclusão de todos os dados no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), finalmente o projeto encontrava-se em avaliação de parecerista do IPHAN para sua aprovação e futura publicação no Diário Oficial da União (DOU). 

Bem, foi nesse período de espera que começou o primeiro problema. Clara Paulina saiu do IPHAN e o parecer técnico do órgão levou dois anos para ser publicado pelos seus sucessores. Diante desse fato o IAB só obteve a autorização para captação de recursos publicada no DOU em 24 de agosto de 2017 tendo que renová-la em 03 de janeiro de 2018.

Publicação do Projeto no DOU - 24/08/2017 

O que isso ocasionou? A demora nos fez perder um patrocinador, captado pelo Ex-Secretário de Cultura André Oliveira de Duque de Caxias, que em outubro de 2015 havia se proposto a patrocinar inicialmente 1/4 do valor total do projeto, o que já seria muito importante frente as dificuldades de se conseguir patrocínio para projetos de Restauração ainda no inicio da crise que viria a se instalar no Brasil. 

Enfim, após autorização do IPHAN e do Ministério da Cultura para a captação de recursos, comunicamos com toda a satisfação, através de um telefonema, a Mitra Diocesana de Duque de Caixas, e aí, (SURPRESA!) nos aparece o problema mais grave – A Mitra alegou não reconhecer o IAB como proponente e nos informou que não haviam tido conhecimento do mesmo.

Buscamos todos os comprovantes que temos: e-mails trocados e fotos das reuniões, e enviamos para a Mitra. Vale destacar que o Ministério da Cultura não teria aprovado o projeto para captação via Lei Rouanet se não houvesse a concordância do proprietário do imóvel.

Diante da desconsideração da Mitra em não reconhecer o IAB como o proponente alegando o desconhecimento do projeto, os diretores do IAB, Ondemar Dias e Jandira Neto, agendaram e realizaram uma reunião no IPHAN. Dela participaram o advogado da Mitra, Dr. Wellington Sant’anna, e a Coordenadora Técnica do IPHAN, a arquiteta Cynthia Fontoura. Inútil, pois por alguma razão, o senhor advogado mostrou-se intransigente e descortês com o IAB, mesmo diante dos argumentos de que coubera ao IPHAN a iniciativa de coligar os interessados. Nada adiantou e a relação não melhorou.

Em 25 de agosto de 2017, através do Ofício de Nº 39, comunicamos de forma oficial a Mitra sobre a publicação do Projeto no Diário Oficial, rogando definição da sua posição sobre o tema, visto sua condição de proprietária do bem em foco. Em resposta, pelo seu Ofício C-049, de 6 de setembro de 2017, o reverendo bispo D.Tarcísio Nascentes dos Santos rogou esclarecimentos sobre o assunto, o que nos prontificamos a fazer pelo nosso Ofício número 42 de 03 de outubro de 2017.  

Declarando-se agradecido pela resposta o mesmo reverendo nos solicitou, pelo seu Ofício C-066 de 03 de outubro de 2017, participar de uma reunião na Diocese no dia 11 de novembro seguinte. Lá comparecemos, fomos muito bem recebidos pela autoridade eclesiástica que nos colocou a par da situação, explicando que teria sido há pouco tempo que realmente a Mitra teria recebido da Diocese de Petrópolis a administração daquele bem. Em função deste fato teria surgido uma série de questões eclesiásticas que obrigatoriamente teriam que ser resolvidas em conjunto com o IPHAN, démarches que já se encontrariam em andamento.

Então, no primeiro semestre de 2018 o IAB deixou o projeto na “geladeira”, esperando um retorno positivo do IPHAN ou da Mitra Diocesana, o que não aconteceu. Diante da seriedade da questão, afinal a Mitra colocava uma sombra de desconfiança sobre a Instituição cuja causa desconhecíamos, foi então decidido em uma reunião de diretoria que o IAB enviaria um Ofício, em 06 de setembro de 2018, para o IPHAN-RJ, informando que o Instituto não teria mais interesse em ser o proponente do projeto e que gostaria apenas de ter o Projeto de Prospecção Arqueológica sob sua autoria e futura execução.

E eis que, para a nossa surpresa e de todos os envolvidos, o IPHAN publica no DOU, em 05 de novembro de 2018, uma Concorrência Pública para a “execução de obras de intervenção relacionada à conservação e restauração e complementares no bem tombado nacional Casa Grande e Capela da Antiga Fazenda de São Bento”, sem os projetos educacionais de capacitação profissional e conservação do sambaqui, e insere um projeto de arqueologia muito menor do que o IAB propôs. Tais informações podem ser acessadas no site de Compras Governamentais do Governo Federal (Concorrência Pública Nº 2/2018 – Código da UASG: 343006).

A Diretoria do IAB deixa claro que nada temos contra a Restauração do Bem Tombado via Licitação, mas que ficamos desapontados pela falta de comunicação do IPHAN-RJ em não nos informar que já havia essa intenção, pois assim teríamos poupado tempo e energia para outras iniciativas que precisam de um proponente como o IAB.

E o porquê desse esclarecimento? Porque envolvemos muitas pessoas nesse projeto, que merecem um retorno claro e sincero, e também pelo fato de o IAB não merecer as calúnias que vem sofrendo por aqueles que não o queriam como proponente. Nosso objetivo sempre foi e ainda é a Preservação do Patrimônio Arqueológico e Cultural Brasileiro.

 

Nota de Esclarecimento

Ondemar dias e Jandira Neto

 

 

 

Projeto de Levantamento, Resgate e Monitoramento Arqueológico e Educação Patrimonial – Antigo Forte do Campinho – Rio de Janeiro – RJ- A

 

Educação Patrimonial

 

O planejamento das atividades de Educação Patrimonial tem por objetivo atender a política de valorização da nossa herança cultural.

As práticas de preservação do patrimônio, que se estabeleceram no país desde a década de 1930, enfatizavam prioritariamente o acervo edificado e arquitetônico, mas, posteriormente, passaram a abranger outros setores  passando a valorizar também múltiplos elementos diferenciados do patrimônio nacional, incluindo entre estes os aspectos naturais e paisagísticos.

Baseados nestas novas disposições e amparados pelas experiências já adquiridas pela nossa instituição, nos dispusemos então a organizar o projeto de atuação, especificamente voltado para dinamizar os resultados alcançados pelas pesquisas arqueológicas desenvolvidas na prospecção e levantamento em seis sub-áreas delimitadas para sofrerem impactos de reedificações no terreno do Antigo Forte do Campinho, assim como das pesquisas de Salvamento que foram realizadas na Área III.

Tivemos por objetivo não só a divulgação científica mas, sobretudo, a devolução consciente dos procedimentos empreendidos à sociedade local pois, tal como foi dito anteriormente, entendemos que o patrimônio cultural se refere a um conjunto complexo que inclui todos os bens materiais e imateriais resultantes da experiência de um povo ou grupo humano num determinado espaço e tempo. Assim foi que partindo deste pressuposto, organizamos então as atividades abaixo descritas que tiveram como metas tornar públicos, ainda que parcialmente, os eventos desencadeados pela pesquisa efetuada “in situ”.

O resumo dos dados obtidos foi comunicado à sociedade local, com ênfase, ainda que não exclusivamente, ao público da rede escolar do entorno com grande sucesso em termos de sua participação nos eventos promovidos entre os dias 05 e 30 de outubro de 2007, período de ocorrência das atividades.

Conforme propusemos no Projeto, iniciamos nossas atividades junto à comunidade local. O Cronograma para efetivação das atividades relativas à Educação Patrimonial foi desenvolvido para ser acoplado ao do Salvamento Arqueológico da Área III.  Assim sendo, seu planejamento e execução ocorreu entre os dias 16 de agosto e 30 de outubro de 2007.

A equipe desenvolveu e organizou interna e externamente ações como o encaminhamento do Projeto de educação patrimonial à 5ª Coordenadoria Regional de Educação (Madureira, Campinho e adjacências) solicitando fossem informadas, em tempo hábil, à rede escolar o local e o calendário das atividades, de maneira que os estudantes pudessem comparecer ao evento patrocinado pela WTORRE Engenharia e promovido pelo Instituto de Arqueologia Brasileira gratuitamente; formalizou convites aos parceiros envolvidos no processo como o Grupo de Pesquisas do Subúrbio Carioca, a Secretaria de Patrimônio da Cidade do Rio de Janeiro (SEDREPACH), aos funcionários envolvidos com a obra da empreendedora e também aos funcionários temporários do IAB. Divulgou o evento através de faixas no entorno da área do Forte; realizou pesquisas informais com moradores do entorno para obter informações sobre a construção de alguma edificação existente que correspondesse aos alicerces encontrados durante as escavações na Área III e por fim convidou personagens e instituições locais.

Iniciamos nossas atividades…

Na abertura do evento contamos com a presença de representantes da Secretaria de Patrimônio (SEDREPAHC), Eliana Carvalho, Mario Aizen e Carlos Azevedo; de Historiadores, como Nireu Cavalcanti (UFRJ), de arqueólogos, como Nídia Rodrigues e de professores e alunos das Escolas Municipais Paraná (Coordenadora Pedagógica Prof Silvia) e Rugendas, (Prof Claudia Abreu) ambas da Cidade do Rio de Janeiro.

Foram realizados estudos de elaboração da Exposição Referencial; das oficinas de apoio, da sistemática funcional, do planejamento de execução de todo o Projeto e de instalação do mesmo na área do empreendimento. Estudos históricos e documentais a respeito do passado da região focalizada, levantando-se subsídios orientadores para as atividades planejadas que visavam atender aos objetivos do processo de educação patrimonial  e que lhe deram suporte para visitas “in loco”  as áreas onde estavam sendo realizadas as escavações arqueológicas com a devida elaboração dos esquemas explicativos acessíveis ao público comum, com ênfase no colegial.

Foram realizadas duas Oficinas:

A primeira objetivou informar sobre a importância da construção do Forte no séc. XIX. Para esta foi produzido um vídeo didático com o tema :  Porque o Imperador do Brasil construiu o Forte de N. S da Gloria do Campinho em 1822, 

Assistindo ao vídeo Assistindo ao vídeo assis

acompanhado de um jogo lúdico onde, através da montagem de um lego, crianças do Ensino Fundamental da 5ª CRE,  após assistirem ao filme brincassem de “recontar” a história da construção do Forte… 

Montando o lego (o Forte) Montando o lego (o Forte) Montando o lego (o Forte)
Preparando para a invasão/defesa
Preparando para a invasão/defesa

Preparando para a invasão/defesa

……e depois compartilhassem com o grupo a experiência de lidar com a questão do Invadir o Outro Versus Ser Invadido pelo Outro.

Compartilhando a experiência Compartilhando a experiência Compartilhando a experiência

 

A Outra, a  Peneiras de Ciência é voltada para o conhecimento das atividades da arqueologia enquanto ciência produtora de conhecimento e visa dar oportunidade aos participantes de manusear artefatos arqueológicos, esses, de origem indeterminada e destinados para fins de educação patrimonial.

Oficina Peneiras de Ciências Oficina Peneiras de Ciências

 

A Exposição foi montada com material arqueológico selecionado oriundo tanto da fase de abordagem anterior, localização e prospecção, quanto da fase atual de Salvamento do sitio arqueológico. Foi acompanhada dos necessários esclarecimentos, cartazes, “banners” e fotos identificadoras.

 

O Ciclo de Palestras apresentou os aspectos evolutivos, históricos e arqueológicos do processo ocupacional da área.

Ciclo de Palestras Ciclo de Palestras Ciclo de Palestras

Oficina de Contação de histórias

 

Visitas aos locais das escavações.

 

Foi realizada a documentação filmográfica  com o registro de todas as ações desenvolvidas pela equipe de Educação Patrimonial do Instituto de Arqueologia Brasileira , o qual foi distribuído em DVD gratuitamente na rede escolar e a autoridades locais.

DVD - como devolução social DVD - como devolução social DVD - como devolução social

IAB participa do Dia Nacional da Cultura em Belford Roxo

A Secretaria de Cultura do município de Belford Roxo abriu, em 03 de novembro, as comemorações do Dia Nacional da Cultura – que foi instituído em homenagem ao nascimento do jurista, político, escritor e diplomata Rui Barbosa (1849-1923).

O evento foi realizado na Casa de Cultura da cidade e teve, durante todo o dia, diversas manifestações culturais, entre elas a apresentação de grupos de danças, teatro, aula de zumba, de capoeira e jongo. Poetas e poetisas se apresentaram. Feira de artesanato e exposições. Diversas outras vertentes da arte e cultura também tiveram oportunidade de se manifestarem. O local continuará sendo palco de atividades que ocorrerão durante todo o mês de novembro.

Parabéns a todos os artistas que tiveram a chance de mostrarem seus trabalhos. Em especial aos produtores e atores do filme “Os Insanos”.

O Instituto de Arqueologia Brasileira participou com uma exposição de banners sobre o Patrimônio Cultural Imaterial dos municípios entre Duque de Caxias e Itaguaí atingidos pelo traçado da Rodovia Arco Metropolitano do Rio de Janeiro e em cujas pesquisas arqueológicas, realizadas pelo IAB, foram identificados 72 sítios arqueológicos. A exposição do IAB foi apresentada pelo técnico em arqueologia José Neto e permanecerá lá até o Dia 20 de Novembro – Dia da Consciência Negra.

Foi um dia bastante proveitoso onde muitos dos que estiveram presentes foram surpreendidos em saberem ter em sua cidade – por sinal uma das possuidoras de IDH mais baixos do país – uma instituição do porte e importância do IAB. O evento, como sugere, foi um oásis temporário para a nossa gente tão abandonada, que desfruta avidamente de raras oportunidades como essa, para absorverem um pouco mais que o mínimo para a sua sobrevivência cultural, então privada de nutrição adequada para uma resposta crítica ao que a vida, com toda sua potência, exige.

O evento teve muitas filmagens avulsas. Deixamos aqui o link da ACNB Nos da Baixada. Acompanhem!

https://www.youtube.com/watch?v=KXxz3jD0_aM

Feira de Artesanato Grupo musical José Neto - monitor de E. Patrimonial (IAB)