IAB participa da I Semana de Meio Ambiente de Belford Roxo

Nos dias 05, 06 e 09 de junho de 2017 a Secretaria Municipal do Meio Ambiente- SEMA da Prefeitura de Belford Roxo realiza a I Semana do Meio Ambiente. Sua programação propõe abordar temas como “práticas sustentáveis, energia renovável, produtos/alimentos orgânicos, fauna brasileira (espécies peçonhentas), preservação, além de oficinas e bate-papos sobre a temática ambiental”.

Os mais variados stands distribuídos pelo espaço atraíram as pessoas que puderam estar em contato com uma rica variedade de plantas, artefatos manufaturados por nossos ancestrais e observar espécies peçonhentas da fauna brasileira, entre outros. Uma ação do poder público importantíssima para a reflexão sobre o que estamos fazendo com o ambiente do qual dependemos e o que podemos fazer para preservá-lo, criando novas maneiras de nos relacionarmos com ele de forma a revitalizá-lo na medida do possível. Acreditamos que pequenas ações podem ser de grande importância e devem ser sempre estimuladas e valorizadas, fortalecendo estas práticas.

     

Como convidado a participar do evento e dedicado à educação patrimonial em oportunidades como estas que lhes são propostas, o Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB apresentou, na abertura das comemorações, a Oficina Peneiras de Ciências que, sendo composta de materiais sem procedência, permite aos presentes tocarem nos artefatos conduzindo-os a uma “viagem no tempo” voltada para a demonstração da evolução tecnológica de objetos desenvolvidos pelas muitas sociedades, desde as tribais até a nossa, buscando sensibilizar o público sobre a importância da preservação dos mais variados tipos de Patrimônios, seja Material, Imaterial ou Natural.

Desta forma recebemos variado público, incluindo as autoridades municipais responsáveis pelo evento, que se intrigou com os curiosos objetos os quais despertaram muita atenção e gerou muitos questionamentos.

Não só o adulto, mas o interesse infantil também foi notório. Uma grande novidade para muitos daqueles pequenos que, por certo, participavam pela primeira vez de um evento como aquele.

 

Agradecemos o convite da Prefeitura Municipal de Belford Roxo feito através de seu Secretário de Meio Ambiente, Flávio Gonçalves e aguardamos a culminância do evento no qual também estaremos presentes na Câmara de Vereadores da cidade, no próximo dia 09 de junho.

Equipe: Monitores da Oficina e Fotografias: Rhuam Carlos Souza e Diego Lacerda – Texto: Antonia Neto

IAB comemora 56 anos de Atividades Ininterruptas!

O Instituto de Arqueologia Brasileira – IAB, fundado a 29 de abril de 1961, é uma instituição de caráter científico-cultural, sem fins lucrativos que, há 56 anos, dedica-se integralmente à Pesquisa, Ensino e Divulgação da Arqueologia Brasileira e que, teve sua primeira sede no Centro do Rio de Janeiro à Av. Marechal Floriano, 207/2º andar e sua primeira reunião, como instituição fundada, na sobreloja do Hotel OK, também no Centro do Rio. Já em 1965 estabeleceu sede própria na Vila Santa Tereza, bairro do município de Belford Roxo. Desde a sua fundação tornou-se um centro formador de pesquisadores e como tal foi considerado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que, como reconhecimento, em 1986, conferiu-lhe o Prêmio José Reis de Divulgação Científica. Embora sua sede tenha sido estabelecida na Baixada Fluminense a partir de 1965, entre os anos de 1974 e 2012 manteve em funcionamento o Centro de Estudos Arqueológicos (CEA) na Casa da Fazenda do Capão do Bispo, em convênio com a antiga Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Guanabara-DPGHA-GB e, posteriormente, com o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (INEPAC). Este Centro foi o primeiro do gênero a ser criado por iniciativa do poder público a nível regional e em cooperação com instituição científica particular.

Primeira sede do IAB - 1961 Casa da Fazenda do Capão do Bispo Endereço oficial do IAB hoje área de laboratório e reserva técnica

Nos primeiros 40 anos o IAB desenvolveu inúmeras atividades de pesquisas científicas na área da arqueologia acadêmica, tendo como suporte financeiro convênios firmados com órgãos de fomento à pesquisa, tanto de fórum nacional quanto internacional. Em 56 anos de atividades contínuas, desenvolveu pesquisas acadêmicas e de contrato em oito estados brasileiros: Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No Amazonas o fez a convites do Museu Paraense Emílio Goeldi (INPA/CNPq), Belém (PA) e do Smithsonian Institution (Washington, D.C), atuando nos vales dos Juruá e Purus, nos estados do Acre e Amazonas, por meio dos Programas: Pronapa (Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas e do Pronapaba (Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica), sob a coordenação geral de Betty J. Meggers, Clifford Evans e Mário Simões no primeiro; o segundo, (Pronapaba) com o lamentável falecimento do Dr. Evans, foi coordenado pela Dra. Meggers e o Dr. Simões. Ao final da década de 1970 o IAB, tendo como diretor de pesquisas o Dr.Ondemar Dias, já era responsável pelo registro de mais de 200 sítios arqueológicos na Região Norte do Brasil e por escavações em cerca de oito deles. No Acre, localizou e publicou as primeiras pesquisas sobre as estruturas de terra hoje conhecidas como geoglifos.

Acre - 1977 Amazônia - 1980 Minas Gerais - 1969

O IAB em sua trajetória até o presente momento teve, efetivamente, dois presidentes e uma presidenta. Desde a sua fundação até o final dos anos de 1980 sua presidência foi exercida pelo Professor Claro Calasans Rodrigues, professor de francês e dedicadíssimo pesquisador em arqueologia, extremamente ativo, muito bem articulado e que não se rendia ante obstáculos (característica inerente aos demais). Em seguida foi eleita a Dra. Lília Cheuiche Machado, doutora em Antropologia Social pela USP, que atuou como tal até o ano de 1999 quando em 2000 foi eleito o Dr. Ondemar Ferreira Dias Júnior, livre-docente em História da América-UFRJ, e reeleito a cada 5 anos onde permanece no cargo de Diretor-Presidente da instituição e ao qual nos dirigimos, a despeito dos seus inúmeros títulos, e a seu pedido, como, simplesmente, “Professor Ondemar”.

Seu primeiro trabalho em Arqueologia de Contrato foi a convite da UNESCO e do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para integrar a Missão de Resgate Arqueológico de Salto Grande, Uruguai (1978), representando nosso país ao lado de equipes do Uruguai, França, Estados Unidos e Alemanha. A partir de 1998 passou a atuar de maneira mais corrente na Arqueologia de Contrato.

E assim chegou até aqui.

São 56 anos de atividades ininterruptas as quais nos esforçamos para divulgar, fortalecendo o que reza em nosso Estatuto como um dos pilares da nossa instituição, ao qual nos dedicamos com entusiasmo.

Sem tradição para incentivos à cultura em nosso país todos sabemos os quão imensos são os desafios para manter uma instituição desta monta funcionando, mas caminhamos determinados em nossa missão, no presente momento com os importantes aportes públicos da Cedae e da Caixa Econômica Federal.

Sendo assim comemoramos, nos últimos 28 e 29 de abril, mais um aniversário de fundação iniciando com o lançamento de nosso novo slogan: “IAB, Novos Caminhos”, o que propõe buscar mover-se cada vez mais em direção à rede de parcerias com outras instituições e maiores investimentos em serviços de curadoria e, em especial, educação patrimonial; seja como cursos seja como atuação direta com públicos para divulgação da arqueologia pública. Ambos contributos para o mercado da arqueologia de contrato.

Assim, sob a bandeira dos “Novos Caminhos”, bem cedinho, no dia 28 de abril, toda a equipe já aguardava seus convidados.

A primeira atividade foi a recepção oficial do grupo de oito novos jovens classificados para o Projeto Pesquisador Curumim e seu monitor, Rafael Jacaúna. Uma privilegiada conversa com o Professor Ondemar Dias e felicitações de todos para a promissora trajetória.

Dia dedicado à comunidade na qual nos encontramos inseridos, e contando com a parceria consciente do Lions Club de Nilópolis das necessidades da mesma, recebemos com alegria seu apoio que se dedicou a realizar a aplicação de flúor nas crianças, as quais apareceram em número bastante tímido apesar dos tradicionais incentivos do IAB como lanche, vídeos educativos, pula-pula e, neste ano, uma linda bola e uma banca cheia de livros para doação com os mais variados temas. Lamentamos não termos recebido a quantidade normal de pessoas que habitualmente nos prestigiam nesta data, mas entendemos que eram enormes os esforços para driblar o frio e a chuva incessante que teimava em liquidificar o barro sob os pés de quem ousava enfrentá-la; ao que se podia classificar quase como uma dança na chuva para se conseguir chegar ao IAB.

Mas não nos demos por vencidos! Na tarde do primeiro dia de aula da semana seguinte, a nossa Diretora-secretária, Cida Gomes, e ex-Presidenta do Lions Club de Nilópolis acompanhada de um monitor, deslocou-se até a creche municipal próxima ao Instituto para aplicar flúor nas crianças que ali estudam, presenteando-as com as bolas coloridas e vibrantes; o que animou a todos a cuidarem dos dentinhos! Um sucesso!

O dia 29 foi destinado a muitas outras gratificantes atividades.

Tendo como convidados, autoridades governamentais da cidade, associados, queridos ex-funcionários, bem como os atuais, outros queridos amigos e mais os oito jovens selecionados para o Projeto Pesquisador Curumim e seu monitor, demos continuidade às celebrações.

Um breve histórico do IAB o apresentou às autoridades e demais públicos que o visitavam pela primeira vez motivando os Secretários de Cultura, Bruno Nunes e Flávio Gonçalves do Meio Ambiente, ambos da Prefeitura de Belford Roxo a exprimirem, inclusive, promessas de maiores cuidados com a região (o que aguardamos ansiosos suas execuções – mais uma vez – agora dessa nova gestão) e, mais tarde, após um tour pelas instalações do IAB, declararam-se perplexos com a estrutura da instituição –  um oásis cultural sediado num bairro completamente abandonado pelas gestões públicas. “Muito interessante! Fascinante! Na verdade é inacreditável que isso tudo esteja em Belford Roxo!”, exclama Bruno Nunes.  “O IAB é uma riqueza do município de Belford Roxo que precisa ser mais bem assistida pelo poder público…”, reflete Flávio Gonçalves.

Um momento que comoveu a todos foi quando Paloma Santana e Leandro Correa (ambos moradores da Comunidade) manifestaram-se como frutos do Projeto Pesquisador Curumim – idealizado e executado pelo IAB – no qual deram os primeiros passos na profissão a que hoje se dedicam, e agora já se aperfeiçoam no grau de pós-graduandos, com a determinação de galgarem graus ainda mais elevados na carreira acadêmica. Igualmente deu seu depoimento, como sucesso do Projeto, William Cruz que começou aos treze anos e graduou-se em História, tornando-se também especialista em computação gráfica, hoje um dedicadíssimo funcionário do IAB. Sem dúvida um extraordinário incentivo para os oito jovens que os assistiam e que, naquele momento, punham os pés no início da mesma estrada. Que todos sejam bem-sucedidos assim como o foram muitos outros dos nossos ex-pesquisadores curumins…

Outro gratificante momento foi quando, visivelmente emocionada, a Dra. Cristina Lodi, arquiteta e assessora do Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, recebeu o título de sócia-benemérita do IAB pela sua ativa contribuição ao Projeto Pesquisador Curumim em 2008 (em edital da UNESCO) e em 2015 por meio de orientações e estruturação de projetos que levaram o IAB a participar de Programas de fomento à cultura, promovidos pelos governos de várias instâncias, além de outros subsídios ao longo de sua relação com a instituição.

Também queremos registrar a presença da Ane Simões, assessora financeira chefe (AFC/DP) do Gabinete da Presidência da Cedae – empresa estadual de água e esgoto do Rio de Janeiro – arqueóloga certificada pelo curso de pós-graduação lato sensu da Faculdade Redentor no Campus avançado do IAB e cuja empresa na qual trabalha, patrocina, através de incentivos fiscais federais, o Projeto “Ocupação Humana na Bacia do Rio Guandu na Baixada Fluminense” em cujo escopo constam, além da revisitação a sítios já registrados pelo IAB, a publicação (em andamento) de um livro a respeito dos estudos e pesquisas acerca das ocupações culturais pré-históricas, de contato e aquelas desenvolvidas no período histórico (colonial ou atual) para a Bacia do Rio Guandu; a publicação de uma cartilha de Educação Patrimonial, divulgando o método do Psicodrama Pedagógico, acompanhada de uma mídia com um resumo do que foi a arqueologia e as práticas de educação patrimonial no decurso das pesquisas arqueológicas na Rodovia Arco Metropolitano (onde alguns sítios arqueológicos localizados estão inseridos na Bacia do Rio Guandu); um jogo da memória com desenhos infantis, de estudantes, criados durante as Oficinas que foram aplicadas nas escolas, no decorrer das atividades de conscientização de preservação de patrimônios. Além de um curso de educação patrimonial com duração de quarenta horas – idealizado e executado por Jandira neto – com as aplicações das práticas do mesmo; e diversas outras ações.

Como desdobramentos de todas essas atividades surgiu a ideia de criar uma editora, nascendo assim a IAB-Editora que já começa a fazer história tendo como seu primeiro lançamento a Cartilha de Educação Patrimonial,  sendo, então, distribuídas unidades para todos os presentes, como item comemorativo, o que promoveu momentos de descontração divertindo a todos – além de artigo fundamental para o sucesso do curso supracitado.

Outras pessoas que também nos prestigiaram foram o Cláudio Prado de Mello, arqueólogo, que mantém o Museu da Humanidade (MDHU) na cidade do Rio de Janeiro, o Professor José Antonio Alvez Azevedo, bioarqueólogo e pesquisador do IAB por muitos anos e Juliana B. Cavalcanti (LHER-UFRJ) “como historiadora preocupada com questões de preservação e construções e debates de memória, bem como incentivo a diálogos inter/transdisciplinares ainda estou refletindo sobre a magnitude e complexidade do IAB. De fato, os esforços aqui são louváveis e um modelo a outros centros que pensam História e Arqueologia em contexto/ambiente brasileiro”, diz Juliana.

Bem como em outros anos, nesta mesma data comemorativa, foi inaugurada uma nova exposição. Desta vez, a homenageada foi “Sua Majestade Popular, a cerâmica europeia no Brasil”.

A cerâmica acompanha os momentos de um dos nossos maiores prazeres, a alimentação, uma vez que reina desde os primórdios, em sua expressão menos requintada já para os padrões do século XVI, período da colonização do Brasil, como um dos maiores símbolos das sociedades tribais brasileiras. Os indígenas já a fabricava fosse para uso cotidiano, fosse para importantes cerimônias, como enterramento de seus mortos em forma de urnas funerárias.

Há muito produzida no mundo, e a partir do século XIX no Brasil, com variados graus de sofisticação e os mais diversos tipos de decoração, (assim como a cerâmica indígena) a louça, com suas inúmeras classificações como willow, shell edge, stoneware, borrão, etc., está ali representada. A delicadeza dos traços e a riqueza de detalhes na reprodução de quintas, castelos, encantadores jardins e belas flores a transforma quase em painéis de obras de arte ao alcance, à época, dos olhares mais improváveis.

De uma incrível gama de utilidades, além das já descritas, como: condutos de matéria prima para uso farmacêutico, de bebidas, perfumes e toda sorte de cosméticos, a cerâmica trazida pelos europeus como produto cultural, no ato de seu uso, automaticamente demarcava, bem como outros objetos, a clara divisão de classes e retrata, através do resgate dos cacos do passado, fragmentos de uma história. Não a mais bela. Não a mais digna. Mas fragmentos da Nossa.

 

 

Um dia, há 70 anos, um menino de oito anos, enquanto seus pais se empenhavam nos inúmeros afazeres de adultos, passeava pelos arredores da casa em construção quando encontrou uma imagem, em metal, da Deusa grega “Vitória”. Perplexo com o achado se perguntou: “o que é isso? O que está fazendo por aqui se não há ninguém à volta? De onde veio? Esse menino é hoje o nosso querido Diretor-Presidente, Professor Ondemar Dias. E foi por causa do seu, à época, enigmático achado e suas curiosas perguntas que hoje desfrutamos de tantas alegrias. 

Assista à reportagem dessa história feita pelo Canal Futura  https://youtu.be/ep6C7gi81nA

Gratas e gratos, Professor! Parabéns pela dedicação por toda a vida a esse extraordinário monumento cultural!

Gratas e gratos Jandira Neto pela imensa capacidade de gerenciamento para a sua promoção e preservação!

 

Aproveitamos a ocasião para agradecer a todos os pesquisadores que contribuíram ao longo dos 56 anos para as pesquisas do IAB.

Agradecemos igualmente a todos que nos prestigiaram nesta data, em especial à equipe IAB que, como sempre, trabalha coesa para o sucesso de nossas atividades.

Equipe: Rhuam Souza – Cida Gomes – Gênesis P. Torres – Antonia Neto – Diego Lacerda – William Cruz – Soledade Neto – Sergio Serva – Alessandro da Silva – Geovani Dionísio – Marcos da Silva – Aldeci dos Santos – Marilda Souza – Anselmo dos Santos e Thiago da Silva (amigo do IAB).

Texto: Antonia Neto – Fotos: Diego Lacerda e Antonia Neto

                                                                                          Patrocínio Institucional:                                                                             

 

Saiu a Lista dos selecionados para o Curso Gratuito de Educação Patrimonial!

Segue a relação dos selecionados para o Curso Gratuito de Educação Patrimonial em Seropédica.

Trata-se do curso “Psicodrama Pedagógico – Um método aplicado à educação patrimonial”. Este compreende uma das atividades do Projeto de arqueologia e educação patrimonial: “A Ocupação Humana na Bacia do Guandu na Baixada Fluminense” e será aplicado gratuitamente.

O Projeto é dirigido para pesquisas nos municípios de Japeri e Seropédica e tem como coroamento uma ampla publicação sobre o patrimônio material e imaterial da Baixada Fluminense. Na oportunidade será lançado um livro bilíngue sobre a arqueologia dessa região acompanhado de um DVD e de uma cartilha elaborada sobre o tema da educação patrimonial.

Sejam Bem vindos!

  1.        ADRIANO GAMA ALVES
  2.        ALAN HENRIQUE MARQUES DE ABREU
  3.        ALESSANDRO  DA  SILVA   ALMADO  FERREIRA
  4.        ALEX RIBEIRO DA ROCHA GOMES
  5.        ANTÔNIO FIRMINO DA SILVA
  6.        BRUNA CABRAIA DA SILVA
  7.        BRUNA RODRIGUES DOS SANTOS
  8.        CARLOS  ALBERTO  DO  NASCIMENTO  SILVA
  9.        CARLOS ALBERTO ALMEIDA DE SOUZA
  10.    CÁSSIA  CARLA  VIANA
  11.    CÉSAR SELERI BENEVIDES BITTENCOURT
  12.    CÍNTIA  ABRUNHOSA  PINTO SADA
  13.    CRISTIANI  DO  CARMO  SOARES
  14.    DANIELA  DOMENEGHINI
  15.    DANIELA FERREIRA FELIX DE CARVALHO
  16.    EDUARDO  SOARES
  17.    ELISA   PAES   SILVA
  18.    ELTON LUIS DA SILVA ABEL
  19.    EMANUELA DE ALMEIDA RANGEL REIS
  20.    GABRIEL   ANDRADE   MAGALHÃES   DO  VABO
  21.    IRAPUAN DE CARVALHO ALVES
  22.    ISABELLA CARDOSO DE PÁDUO TERRA
  23.    JENIFFER  OLIVEIRA  FERNANDES
  24.    JORDANA  CASTRO  DE OLIVEIRA 
  25.    JOSÉ BATISTA FILHO
  26.    JUANA JÉSSICA LIMA CARDOSO
  27.    KATE HELLEN DE SOUSA BATISTA
  28.    KLEBER MAURÍCIO MONTEIRO
  29.    LÚCIA  ARAÚJO  PEREIRA  DA  SILVA
  30.    LUCIANO  A LICE SANTOS DE OLIVEIRA
  31.    LUIS FERNANDO ARAÚJO DA LAMARC
  32.    MARCELO MENEZES DE MARINS
  33.    MARIA DE LOURDES SILVEIRA  DO NASCIMENTO
  34.    ORLINDIA SAMPAIO DE FREITAS SOUZA
  35.    PAULO  GARCIA  DA  SILVA
  36.    PEDRO VALLE  SOUZA
  37.    PRISCILA  MARCONDES  DA SILVA
  38.    ROBERTA KELLY DE SOUZA PIRES
  39.    SONIA DE OLIVEIRA CASTRO
  40.    TACIANE  CRISTINA  LOPES  P.  ALMADO
  41.    VALÉRIA DE GOVEIA     

IAB celebra o Dia da Cultura Indígena

Na cidade de Pátzcuaro, México, em abril de 1940, foi realizado o I Congresso Indigenista Interamericano para discutir políticas que zelassem pelos direitos dos povos indígenas na América. Ali foi aprovada uma declaração de princípios então adotada como política oficial nos governos dos países signatários.

Em 19 de abril, os índios, que até então não estavam dispostos a participarem do Congresso por sentirem-se constantemente desrespeitados, repensaram e decidiram envolver-se na discussão. A data desta decisão foi tão importante que levou Getúlio Vargas, então atual presidente do Brasil, a decretar, através do decreto-lei 5540 de 1943, que em todo “19 de abril” seria comemorado o Dia do Índio no Brasil.

São muitos os autores brasileiros, indigenistas ou não, que discutiram e ainda discutem a questão indígena no Brasil. Lembramos aqui dois dos nossos maiores brasileiros, apaixonados por esses povos: o escritor e político José de Alencar e o antropólogo Darcy Ribeiro.

De José de Alencar a encantadora trilogia indigenista: “O Guarani”  – de 1857 – fala sobre o amor do índio Peri com a mulher branca Ceci. Em “Iracema” – de 1865 –  cria a epopeia sobre a origem do Ceará tendo como personagem principal a índia Iracema, a “virgem dos lábios de mel” e por fim, “Ubirajara” – de 1874 – traz Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade. 

Darcy Ribeiro dedicou seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia. Trabalhou com o Marechal Rondon no Serviço de Proteção aos Índios. Neste período fundou o Museu do Índio e ajudou a criar o Parque Indígena do Xingu. Publicou, em 1970, o clássico “Os índios e a civilização” que impressiona pela enorme abrangência histórico-antropológica e geográfica de seus temas.

Desse esforço, lentamente, ressurgiram vigorosas resistências nestes povos pelo reconhecimento de seus valores, seus costumes, suas terras. E a data oficial de celebração de suas tradições insiste em ser uma dessas memórias obstinadas.

Apesar de serem os primeiros povos a habitarem o território brasileiro, a luta das tribos que sobrevivem aos avanços das diversas interferências em seus habitats é bastante árdua. Lamentamos que, não obstante ser anualmente celebrado o “Dia do Índio”, este fato não diminua a avidez dos que promovem sistematicamente a sua extinção, potencializando ações que, historicamente, continuam se reproduzindo.

Mulher Canela Ramkokamekrá colocando massa de mandioca brava sobre folhas de bananeira. Foto: William Crocker, 1964. Ikpeng da aldeia Pavuru, no Parque Indígena do Xingu. Foto: Eduardo Biral, 1987. Festa Avati Kyry - Batismo do milho entre os Kaiowa na aldeia Takwapiry. Foto: Rubem T. de Almeida, 1978.

E nos intervalos das batalhas, na infinita guerra para preservação de seus legados, ocorrem as comemorações nesta data; muitas vezes mais como um protesto que exatamente como uma celebração. No entanto, festividades em geral são realizadas nas aldeias e até mesmo na sede dos municípios onde as mesmas estão localizadas. Também tradicionalmente escolas e instituições diversas promovem atividades que destacam a importância dessas populações e suas incontáveis contribuições para a atual sociedade. 

O Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, como responsável por inúmeras pesquisas de resgate desta herança ancestral, também contribui, em diversas ocasiões, para o avivamento dessa memória e de suas tradições convidando estudantes e outros públicos a participarem de suas práticas de educação patrimonial para a promoção destes importantes valores e demais elementos na formação genética e cultural do Povo Brasileiro.

Foi assim no dia 20 de abril.

Neste ano o IAB promoveu as celebrações tendo como foco principal estudantes do CIEP 217 (vizinho ao Instituto) que, como de praxe, chegaram entusiasmados para o evento com cerca de 80% deles participando pela primeira vez de atividades socioculturais no IAB.

Foi convidado o indígena Doethyró, (Carlos Doethyró Tukano), presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM) no Rio de Janeiro, oriundo da tribo Tukano que se estabelece próxima à fronteira do Brasil com a Colômbia, buscando favorecer uma singela aproximação com os estudantes e demais presentes, estreitando os abismos entre ambas as sociedades e criando pontes de importantes contato com uma, simultaneamente bela e triste, realidade: a de sua existência e a dos perigos de extinção que rondam suas tradições. Carrega em seu bojo ambas as bagagens.

Logo na chegada olhares curiosos para um certo “índio de verdade” que os receberam perguntando se alguém queria se pintar como índio. Siiiiiimmm! Foi o coro. Levemente caracterizados eram chamados a conhecer, por meio de fotos, como vive a criança da floresta. Belíssimo trabalho de apaixonados fotógrafos que registraram o cotidiano dos curumins em seu habitat. As dezenas de olhinhos acompanhavam atentos à medida que o monitor explicava cada momento da vida daqueles meninos e meninas no seio da sociedade em que vivem nesta fase da vida.

Quando lhes foi questionado sobre a alimentação eles responderam munidos de “plena certeza e sabedoria”: “ursos! Eles comem ursos!“

Foram então conduzidos à Oficina “Quarto e Cozinha do índio” reforçando a atenção dispensada às fotos na sala de vídeos; a partir daí, e instigada sua curiosidade surgiram as indagações: “e os brinquedos dos índios? E as roupas? Eles têm televisão? E celular, tem? Eles vão para a escola?

Vamos lá! No Brasil não existem ursos nas florestas. Nas aldeias eles comem basicamente peixes, depois jacarés, tatus, pássaros e outros animais, além de frutas, milho, batata-doce e farinha de mandioca espremida e torrada, explica o monitor. Aaahhhh! Exclamam os pequenos. E tomam banho no rio todos os dias, bem cedinho. Até os índios mais pequenininhos. Faça chuva, faça frio ou faça sol. “No rio?” Sim. “Não tem chuveiro?” Não. Aaaahhh! Exclamam, mais uma vez, os pequenos. Talvez entusiasmados com suas memórias indígenas de um delicioso banho de rio; talvez preocupados com o desconforto de uma água fria no inverno…, mas não nos preocupemos. Lembremos aqui uma justificativa para a naturalização da ideia do banho frio no inverno, no rio. Reza a lenda que, Francisco Pizarro, conquistador e explorador espanhol que entrou para a história como “o conquistador do Peru” numa de suas viagens pelos Andes, enquanto todo o grupo tiritava de frio, mesmo seus membros estando bastante agasalhados, um nativo, cuja única proteção era um leve xale, foi questionado sobre sua resistência e ele teria retrucado: “você sente frio na cara? Então! Índio é todo cara!” 

Portanto, tranquilizemo-nos.

A exposição “O Índio de Ontem e de Hoje” continuou contribuindo para o reavivamento dessas memórias quando expôs os artefatos produzidos pela sua cultura. A representação em arte na madeira, concebida pelos mesmos, dos animais com os quais convivem e que seriam seus “brinquedos”; suas armas de caça, seus símbolos de proteção contra os maus espíritos; seus colares, brincos e cocares de alto poder de representação onde, talvez, uma única pena colorida a mais possa significar uma história de vida inteira; sua arte em cestaria e cerâmica que viajou por milhares de anos e ainda hoje essa herança nos presenteia com belíssimas peças distribuídas em inúmeras lojas por todo o Brasil.

   

Mas voltemos ao “índio de verdade”…

Ele contou para as crianças como seu povo sobrevive aos perigos da floresta. Porque os idosos da sua gente são profundamente respeitados. As lendas que explicariam o arco-íris e as cachoeiras e porque alguns pássaros são como são; porquê seu povo não usa dinheiro na aldeia e ainda quando e porque vestem roupas do “homem branco”.

Depois de revelar interessantes recursos de sobrevivência – como, por exemplo, quando sua mãe o protegia da jararaca esfregando o rabo da cobra entre os dedos dos seus pés levando-a a acreditar ser ela própria abandonando assim a ideia de picá-lo – permeados de diversos exemplos éticos e morais foram, os nossos entusiasmados convidados, munidos de maracas e ao som da música “Beber água no bambu e celebrar a alegria” na língua Tukana dançar e comemorar o “Dia do Índio” com um índio!

Era hora de saber que esses povos de tamanha grandiosidade em sabedoria, força, resistência, dotados de extraordinários valores éticos e morais e imensa capacidade de sobrevivência em ambientes hostis, eles, eram nossos parentes! Sim! Que muito além das nossas tataravós e tataravôs temos os “cacaravós” indígenas e que há, neste tipo de sociedade, um profundo respeito com suas crianças, porque nas aldeias, nenhuma criança é abandonada, passa fome, sofre maus-tratos, ou qualquer tipo de invasão indevida de seus corpos. Que a mulher indígena também é moralmente muito protegida e que é uma sociedade que tem na base de sua estrutura a solidariedade.

E por fim, pipoca e guaraná adoçaram seus sentidos.

Desta forma acreditamos que, em meio a gargalhadas, piruetas, dança e tudo o mais foram plantadas sementinhas de conscientização de que outras sociedades, além da nossa, têm outros valores e constroem outros mundos que não só aqueles que até então conhecemos; e que o respeito à diversidade deva ser um dos mais importantes valores cultivados. Esperamos que bons frutos floresçam. Plantamos e regamos sempre. Faz parte da nossa missão e acima de tudo da nossa alegria.

Na ocasião recebemos as visitas de Cristiana Coutinho e Márcia Andrade, representantes da Caixa Econômica Federal, cujo Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro – Caixa Cultural (Edital 2016), patrocina o Projeto Modernização do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB e ampara eventos como esse. Saiba mais aqui.

Ainda participaram da comemoração os jovens que se encontravam em pleno processo de seleção para o Projeto Pesquisador Curumim, cujos pleiteantes a uma das oito vagas vislumbraram uma futura vivência com este tipo de experiência; bem como Rafael Jacaúna, recém-contratado, professor de História e futuro coordenador da equipe.

 

Agradecemos, em especial, ao indígena Doethyró pela sua tranquilidade e esforço no sentido de transmitir valores tão importantes herdados de sua cultura, fundamentais na formação destes pequenos.

Para iniciados que ora são na vida estudantil pela rede pública de ensino, cidadãos alijados do olhar generoso do Estado e que gozam de pouquíssimas oportunidades de participação em eventos desta natureza, torna-se quase uma dádiva esta doação.

Uma vez a Comunidade carecendo de quase todo tipo de assistência social e cultural e, desta forma, estabelecendo-se tal status-quo de inanição cultural, restam à escola e ao IAB, com o possível, minimizarem o caos.

Que as sementes então plantadas possam germinar em algum momento na trajetória de suas existências e promoverem ações de respeito e união entre todos.

Agradecemos a toda equipe do IAB, sempre coesa e responsável, pela sucesso na realização de mais esta atividade baseada no pilar da divulgação do patrimônio genético e cultural brasileiro.

Equipe: Ondemar Dias  – Jandira Neto – Rhuam Souza – Cida Gomes – William Cruz – Diego Lacerda – Antonia Neto – Soledade Neto –  – Sérgio Serva – Marcos de Souza – Marilda de Souza – Alessandro da Silva – Geovani Dionísio – Aldeci dos Santos – Anselmo dos Santos e José Neto e Thiago Silva (ambos amigos do IAB).

Texto: Antonia Neto

Fotos: Antonia Neto, Diego Lacerda e Rhuam Souza

Coordenação: Jandira Neto

Diretor-Presidente: Ondemar Dias

                                                                Patrocínio Institucional:                                                                             

 

Projeto de Modernização do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB

No início do ano de 2017, o Projeto “Modernização do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB” foi selecionado para patrocínio da Caixa Econômica Federal através do Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro – Caixa Cultural (Edital 2016). Este projeto tem como principal objetivo organizar o acervo arqueológico do instituto de acordo com as normas mais recentes do IPHAN. Toda esta reestruturação envolve desde a adaptação dos espaços à acessibilidade, contratação de profissionais especializados, formação de jovens aprendizes através do Projeto Pesquisador Curumim, fomento a ações socioeducativas – Educação Patrimonial -, divulgação e promoção institucional, até a compra de alguns equipamentos e variados itens para o bom funcionamento de uma instituição de pesquisa.

O Projeto Pesquisador Curumim é uma iniciativa do IAB que, desde 2003, atesta a importância da instituição para sua comunidade como gerador de cultura, educação e renda para jovens em situação de risco social. Por incluir um auxílio de bolsa de meio salário mínimo para cada jovem, somente quatro eram selecionados a cada ano (dentro do limite financeiro do Instituto).  Neste contexto cerca de 50 pessoas passaram pelo projeto, dos quais 17 jovens conseguiram se profissionalizar em níveis diferentes de aproveitamento; a saber: seis deles se graduaram em nível superior, quatro em nível técnico de campo e sete em nível técnico de laboratório.

Em 2016 o projeto foi interrompido por falta de recursos para as bolsas, mas com o atual apoio do Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro – Caixa Cultural ao Projeto de Modernização do IAB foram selecionados oito jovens para os próximos dois anos os quais, segundo as premissas originais do Projeto, serão capacitados nas tarefas voltadas para os cuidados e o desenvolvimento cientifico necessárias às boas práticas de uma instituição científico–cultural.

No processo lhes serão oferecidos conhecimentos teóricos e práticos ligados à Arqueologia, História e Ciências, além de participarem ativamente de eventos de educação patrimonial promovidos pelo IAB. O envolvimento dos jovens aprendizes, cuidadosamente orientado, com as diversas atividades contribui para uma melhor formação cidadã e proporciona capacitações para uma posterior atuação no mercado de trabalho uma vez que, sendo diariamente treinados para o compromisso e a responsabilidade no embrião do seu papel profissional, cuja oportunidade ora lhes é ofertada, esses valores refletirão em inúmeros setores de suas vidas, com o natural amadurecimento das mesmas.

Desta forma, a modernização dos setores e das atividades museais do IAB são de extrema urgência para essa população que pouco recebe em termos de informações, atividades e outras ações culturais tão relevantes para a sua compreensão do mundo. E permite ao IAB, através de repetidas ações que promovam a expansão da cultura, disponibilizar caminhos para o alargamento de sua capacidade intelectiva, criando, assim, possibilidade de sentimentos de pertencimento e cidadania, ampliando um horizonte que ora se manifesta em tal grau restrito, absolutamente típico de uma população periférica de uma cidade com acanhados recursos financeiros.

Muito além da importância local, as instalações do IAB também alcançam públicos de várias instâncias governamentais nacionais, bem como regulares visitas de pesquisadores nacionais e internacionais em sua sede.

Estamos de fato regozijados com este patrocínio que nutre, entre outros, um dos pilares da nossa instituição – o da Divulgação da arqueologia brasileira. Nos alegra, sobretudo, pela possibilidade de conscientização do maior número de pessoas do extraordinário patrimônio de todos que é o Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB.

O Projeto de Modernização do Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB foi iniciado no dia 20 de abril de 2017 com um evento em nossa sede sobre a Cultura Indígena em comemoração ao Dia do Índio no próximo passado 19 de abril.

Para saber sobre esta e demais ocorrências culturais que, a partir de então, serão ainda mais constantes, acesse a nossa Sala de Notícias.

 

Texto: Antonia Neto

Fotos: Diego Lacerda

Coordenação: Jandira Neto

Diretor-Presidente: Ondemar Dias

                                                                Patrocínio Institucional:                                                                             

 

Saiu a Lista dos Pré-Classificados para o Projeto Pesquisador Curumim!

Saiu a lista dos pré-classificados para a 3ª etapa do Projeto Pesquisador Curumim.

Os que estudam pela manhã deverão estar presentes na quinta-feira, dia 20 de abril às 13:00h no IAB.

Os que estudam à tarde deverão estar presentes na quinta-feira, dia 20 de abril às 08:00h no IAB.

E TODOS deverão estar presentes na sexta-feira dia 21 de abril às 08:30h no IAB.

Aguardamos vocês com carinho e desejamos sucesso a todos nessa última etapa.

 

Gabriel dos Reis Santos

Marciele de Souza Ferreira

Sanderson Kenny Coutinho Martins

Rodrigo José Viana de Oliveira

Thayná Fernandes de Oliveira

Marcos Júnior de Oliveira Bighi

Daniel Gomes de Souza Lima

Pedro Lucas Oliveira da Silva

Luciano Silva de França

Marcele de Souza Ferreira

Pamela Katarin Coutinho Martins

Clarice Souza Farias

Juliana Alves Caetano

Júlia Costa Paiva de Araújo